Com alta de 400% em mortes de PMs, deputado propõe Núcleo Permanente de Investigação

Subtenente Eliabe é da Polícia Militar e deputado estadual pelo Solidariedade

Nesta terça-feira (6), o deputado estadual Subtenente Eliabe propôs a criação de um Núcleo Permanente de Investigação de Crimes contra Profissionais de Segurança.

O requerimento foi encaminhado ao Governo do Estado, em repercussão ao assassinato de dois policiais militares no último final de semana nas cidades de São Gonçalo do Amarante e Nísia Floresta.

Dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública apontam um crescimento de 400% nos homicídios de policiais militares em 2021: foram cinco mortes violentas de PMs até 5 de julho deste ano, contra uma morte no mesmo período do ano passado.

A proposta é que este núcleo dê celeridade às investigações envolvendo crimes contra estes profissionais. “Não se pode tratar o homicídio de policiais como algo comum, pois a morte deles é a morte do Estado. É preciso sensibilidade diante do ocorrido”, observa o parlamentar.

“À exemplo de outros estados brasileiros, a criação desta Unidade é o mínimo que o Governo pode fazer em resposta a este cenário. Os profissionais de segurança pública precisam de atenção do Estado para garantir a segurança da população. Peço ao Governo que saia desse silêncio”, explica Eliabe.

Gelo Camelo

Kelps convida Senadores e Deputados Federais do RN para audiência pública sobre morte de policiais

Ao ser informado do assassinato de mais um policial militar ocorrido na terça-feira, 8 de maio, na Grande Natal, contabilizando 13 mortes de PMs só neste ano de 2018 no Rio Grande do Norte, o deputado Kelps Lima convocou para o próximo dia 22 de maio, às 14h30min, uma terça-feira, uma audiência pública na Assembleia Legislativa para que autoridades e a sociedade civil discutam medidas práticas de proteção às vidas dos policiais.

“Precisamos defender quem nos protege”, disse Kelps, revelando o temor de que a série de assassinatos seja mais do que apenas reflexo do aumento desenfreado da violência que se estabeleceu no Estado com a ascensão do Governo Robinson.

“Neste momento, precisamos tirar a sociedade apenas da fase do protesto para iniciar um momento de providências. E para isso precisamos de orientação de especialistas e da caneta dos ordenadores de despesa de todas as esferas do Estado”.

“A polícia é a última proteção da sociedade contra o mal e, inegavelmente, há segmentos sociais que transformaram a depreciação da imagem da polícia em agenda de luta política. Mesmo que a intenção desses grupos pareça boa, involuntariamente essa agenda contra a polícia prejudica o sossego da população de uma forma em geral. Não podemos apenas observar isso. Neste momento, precisamos criar um cinturão de direitos humanos a favor dos policiais. Eles estão sendo alvos de bandidos agindo deliberadamente para enfraquecer a lei. Na audiência pública, inclusive, vamos enviar convites para deputados federais e senadores de Brasília para que eles venham até a Assembleia e digam como podem ajudar a trazer recursos que melhorem o aparelho policial potiguar”, disse Kelps.

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