O Conselho Regional de Economia do Rio Grande do Norte – CORECON/RN se posiciona ao lado dos servidores públicos do Estado.
Durante esta semana, o Conselho se reuniu aos diversos sindicatos do funcionalismo público, mantendo contato e entendimento junto aos deputados estaduais, além dos secretários da área econômica, no intuito de enfatizar o posicionamento contrário às medidas extremas enviadas pelo Poder Executivo, de forma abrupta e sem nenhuma negociação com os servidores.
O CORECON entende que a iniciativa do Governo foi precipitada e infeliz, principalmente a que trata da extinção da evolução funcional dos servidores, ferindo direitos adquiridos ao longo dos anos e desrespeitando os princípios da meritocracia como uma porta justa de avaliação funcional. E, ressalta ainda, que o Governo não pode sair do imobilismo para buscar equilíbrio fiscal do estado em cima dos servidores, esses já há oito anos sem aumento, além dos salários atrasados e defasados.
O controle dos altos salários devem sim existir, mas não utilizando de qualquer medida que venha acabar com os pequenos avanços para as categorias de menor salário, após anos de luta pelos direitos atuais conquistados.
Defendemos e sugerimos que cada um dos Poderes, sejam eles Legislativo ou Judiciário, passem a administrar a sua própria carteira previdenciária, não sendo justo e nem coerente, os mesmos se autodenominarem autônomos, no ato da aposentadoria dos servidores, refletindo assim, com que as contas recaiam integralmente sobre o Executivo.
Desde o início do Governo Robinson Faria, o Conselho entregou um conjunto de providências de redução e incorporação de algumas Secretarias para minimizar as despesas públicas, entre outras medidas propostas, as quais estão: a renegociação necessária dos percentuais, destinada aos Três Poderes; minimizar o contrato de mão de obra terceirizada e o controle do sistema previdenciário do Estado. Essas são ações de natureza prática muito mais justas ao invés de sacrificar os servidores, cujos salários estão em atraso há mais de 20 meses.
O CORECON/RN continuará se mobilizando e aberto às intermediações e possíveis soluções dos conflitos existentes entre o Governo do estado e os diversos sindicatos, no intuito do equilíbrio fiscal e para que, juntos, possamos recuperar a economia do Rio Grande do Norte.