O processo de adoção é complexo e requer atenção por parte do Poder Judiciário para aqueles que pensam em adicionar mais um membro à família. Pensando nisso, todo ano a Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude (CEIJ) do TJRN promove cursos preparatórios que têm como objetivo apresentar aos futuros pais os diversos aspectos que envolvem o ato.
O curso teve início na última terça-feira (4) e conta com três dias de palestras e atividades, realizadas de forma remota. “Esse é o segundo curso do ano, em 2020 nós tivemos cinco cursos em formato remoto. Na terça-feira iniciamos trabalhando com a parte legal e social dos processos de adoção”, explicou a psicóloga Micheline Marinheiro. O curso foi voltado à famílias de Mossoró, Apodi, Extremoz, Santa Cruz e Canguaretama.
Quem realizou a abertura do evento foi a juíza Anna Isabel Cruz, da Vara da Infância e Juventude de Mossoró, desejando boas-vindas aos participantes. E, dando continuidade, o secretário executivo da CEIJ, Vitor Nóbrega, falou sobre os aspectos legais da adoção. “Ele trouxe todo o fundamento jurídico e teórico sobre adoção, conceitos, definições, possibilidades, tipos de adoção, etc”, salientou Michelline.
Em seguida, Claudianne Bezerra, assistente social, entrou nas questões sociais que envolvem a adoção. “Ela inclusive falou um pouco sobre as entrevistas que acontecem no processo de adoção, todos os passos que os pretendentes precisam passar no decorrer do processo antes de serem inseridos no Sistema Nacional de Adoção (SNA)”, continuou a psicóloga. Claudianne também trabalhou com os pretendentes ao SNA, que é o sistema no qual todos os pretendentes são inseridos depois que o cadastro é deferido, para a partir dai começarem as buscas das crianças dentro do perfil desejado.
As demais atividades aconteceram na quinta (6), com o tema “Gestar Emocional: Enquanto meu filho não chega”, e serão concluída amanhã (11), com o tema “Firmando o lugar do filho que chegou”, a cargo da psicóloga Aline Falcão, da equipe técnica da CEIJ. Ela vai falar sobre o pós-adoção / adaptação familiar; Desmistificando o perfil dos adotandos; Acolhimento do(a) filho(a) adotivo e sua história; e Depoimentos de famílias.
Com informações do Tribunal de Justiça do RN