O Seridó já começou a sentir os efeitos do processo movido pelo Ministério Público do Trabalho contra a Guararapes. Com medo do desemprego, que poderá ocorrer em decorrência da saída da empresa da região, os trabalhadores reduziram seus gastos e os empreendedores desistiram de ampliar seus negócios.
Essa nova e imprevista realidade, trouxe apreensão e pânico à cadeia produtiva de várias cidades que vivem ou orbitam em função das mais de 100 oficinas de costura, facções, como são mais conhecidas espalhadas pelo Seridó, que empregam cerca de 600 pessoas.
“Ninguém quer fazer contas com essa incerteza”, diz a presidente da Associação dos Faccionistas, Eva Vilma. Proprietária da J.J. Confecções, ela está com um galpão praticamente pronto para entrar em operações, mas decidiu esperar o desfecho do processo contra a Guararapes.
Na quinta-feira, 05, as entidades representativas dos empresários (FIERN, Fecomercio, Faern e Sebrae) levaram jornalistas de Natal para visitar facções em São José do Seridó e Parelhas.
Nas duas cidades, o grupo visitou quatro facções. Três na cidade e uma na zona rural. Conversou com os prefeitos das duas cidades, representantes do comércio locais, empresários das facções, trabalhadores e a presidente da Associação dos Faccionistas.
Com informções do site da Fiern.