Inflação desacelera em novembro em todas as faixas de renda, diz Ipea

Levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado na quarta-feira, 14, mostra que a inflação de novembro ficou abaixo da registrada em outubro para todas as faixas de renda. Os dados mostram que as maiores pressões inflacionárias foram provocadas por três grupos: alimentos e bebidas, transportes e habitação.

O Indicador Ipea de Inflação por faixa de renda é divulgado mensalmente. O levantamento considera seis categorias de renda domiciliar: muito baixa (menor que R$ 1.726,01), baixa (entre R$ 1.726,01 e R$ 2.589,02), média-baixa (entre R$ 2.589,02 e R$ 4.315,04), média (entre R$ 4.315,04 e R$ 8.630,07), média-alta (entre R$ 8.630,07 e R$ 17.260,14) e alta (maior que R$ 17.260,14).

Em novembro, as menores variações foram registradas para as famílias de renda alta (0,27%) e de renda muito baixa (0,33%). Em outubro, nas mesmas faixas, a inflação havia sido respectivamente de 1,14% e 0,51%.

Com informações da Fecomércio RN

Gelo Camelo

Prévia da inflação foi de 0,99% em fevereiro, maior para o mês desde 2016

Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial, ficou em 0,99% em fevereiro, 0,41 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de janeiro (0,58%). Trata-se da maior variação para um mês de fevereiro desde 2016 (1,42%).

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 1,58% e, em 12 meses, de 10,76%, acima dos 10,20% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2021, a taxa foi de 0,48%. Os dados foram divulgados hoje (23) pelo IBGE. 

Bazar Flor de Lis