Brasil garante nesta edição o maior número de medalhas em Jogos Olímpicos

Os Jogos Olímpicos de Tóquio encerram neste domingo (8) com a marca de ter garantido ao Brasil o melhor desempenho em Olimpíadas. O número de medalhas já superou a dos últimos jogos do Rio, em 2016, quando foram 19. O Brasil tem 16 medalhas conquistadas, mas já conta com outras quatro garantidas, faltando apenas definir a cor.

Das 16 medalhas conquistadas no Japão até o momento, 15 têm participação de atletas que tem o apoio do Bolsa Atleta, programa do Governo Federal que é considerado um dos maiores do mundo de patrocínio individual. Do grupo de convocados para os Jogos Olímpicos, 242 (80%) fazem parte do programa.

Nesta sexta-feira (6), a seleção feminina de vôlei venceu o jogo da semifinal contra a Coreia do Sul e avançou para a final onde podem ganhar o ouro ou a prata. Assim, garantiram a 20ª medalha para o Brasil.

Após o jogo da semifinal, a jogadora de vôlei Rosamaria Montibeller, que recebe o Bolsa Atleta na categoria Nacional, falou sobre a expectativa de trazer mais uma medalha de ouro para o Brasil. “Espero que consigamos também fazer um bom jogo na final. Nosso time vem se preparando para todo mundo entrar e fazer um bom trabalho, então acho que tem funcionado”, disse. E completou: “É um sonho sendo realizado, mas o sonho mesmo é a medalha dourada”.

As outras medalhas já garantidas são no boxe feminino com Beatriz Ferreira, no boxe masculino com Hebert Conceição, e no futebol masculino. Tanto no boxe como no futebol, a disputa também é pelo ouro ou prata.

E ainda há chance de pódio com a seleção masculina de vôlei que vai disputar a medalha de bronze no sábado (7). Também com Isaquias Queiroz, da canoagem de velocidade C1 1000m, que é um dos favoritos ao pódio nesta sexta-feira (6).

Com informações do Governo Federal do Brasil

Bazar Flor de Lis

Boxe já tem medalha garantida para o Brasil nas Olimpíadas

Com informações do Governo Federal do Brasil

Abner Teixeira avançou para a semifinal e, como não há disputa pelo terceiro lugar, se não ganhar o ouro ou a prata, já tem o bronze no boxe.

O terceiro-sargento do Exército faz parte do Programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas e integra o Bolsa Atleta, programa de patrocínio individual do Governo Federal. O pugilista é medalhista de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, e heptacampeão brasileiro. 

Nesta sexta-feira (30), Abner derrotou o jordaniano Hussein Ishaish nas quartas de final dos pesos pesados. A próxima disputa ocorre no dia 3 de agosto contra o cubano Julio César La Cruz, atual campeão olímpico. 

Com informações do Governo Federal do Brasil

Gelo Camelo

Jogos de Tóquio contam com mais de 30% de atletas militares

A terceiro-sargento da Marinha, Beatriz Ferreira, é boxeadora e integra o PAAR. – Foto: COB

A pira olímpica foi acesa e os Jogos Olímpicos Tóquio 2021 abertos nesta sexta-feira (23). A equipe brasileira que vai disputar medalhas tem mais de 30% de atletas militares. Das 35 modalidades que serão disputadas pelos brasileiros, sete são 100% compostas por militares atletas. Eles integram o Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) do Ministério da Defesa.

Os atletas militares somam 92 do total de 302 classificados para Tóquio. São 44 da Marinha, 26 do Exército e 22 da Aeronáutica.

As sete modalidades que têm a totalidade dos atletas militares são o boxe, canoagem slalom, hipismo adestramento, maratonas aquáticas, pentatlo moderno, remo e triatlo. Nos saltos ornamentais e vôlei de praia, são 75% de cada uma das duas equipes; no taekwondo, representam 66,6%; na ginástica artística, 57,1%; e no atletismo, 55,7%.

A terceiro-sargento da Marinha, Beatriz Ferreira, é boxeadora, integra o Programa Atletas de Alto Rendimento e vai competir na categoria até 60 quilos. Ela conta que está concentrada e confiante para as disputas. “A importância da Marinha nesse programa é essencial, é excelente para um atleta de alto rendimento ter esse suporte e poder ter essa ajuda para realizar e ter bons resultados com seu esporte. Espero que só tenha a crescer”, disse Beatriz.

Programa de Alto Rendimento

O PAAR do Ministério da Defesa foi criado em 2008 com o objetivo de fortalecer a equipe militar brasileira em eventos esportivos de alto nível. Atualmente, é integrado por 551 militares atletas em 30 modalidades. Desse total, 92 embarcaram para Tóquio. O programa surgiu em parceria com o então Ministério do Esporte, hoje, Ministério da Cidadania.

Para participar, é necessário alistamento por meio de edital público. O processo seletivo tem etapas com avaliação curricular, entrevista, inspeção de saúde e exame físico. São levados em conta os resultados dos atletas em competições nacionais e internacionais. Os aprovados ingressam em uma das Forças Armadas.

Os atletas militares contam com os benefícios da carreira militar como soldo, assistência médica, acompanhamento nutricional e de fisioterapeuta. Além de estruturas esportivas adequadas para treinamento em organizações militares. Os atletas do PAAR são elegíveis ao Bolsa Atleta.

A atleta da Marinha, terceiro-sargento Laís Nunes, está no Japão em busca de uma medalha na modalidade wrestling, luta em que o adversário tem o objetivo de controlar os movimentos do rival, forçando-o a encostar suas costas no chão. Em sua segunda olimpíada, a atleta militar diz que foram cinco anos de trabalho árduo para chegar a esses Jogos Olímpicos. “Minha expectativa é entrar lá e fazer o meu melhor e sei que o meu melhor é um bom resultado”, disse.

Tóquio 2021

O Brasil tem o 12ª maior time entre os 206 países participantes dos jogos Olímpicos. São 162 homens e 140 mulheres que competirão em 35 das 50 modalidades olímpicas.

Os atletas brasileiros contam com nove bases exclusivas equipadas com materiais esportivos, de proteção individual e aparelhos de força. Foram mais de 2000 itens enviados ao Japão, que, somados, ultrapassam 20 mil toneladas.

Essa edição dos jogos olímpicos tem cinco novas modalidades: beisebol-softbol, karatê, escalada, surfe e skate.

Com informações do Governo Federal do Brasil

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