A Folha de São Paulo publicou notícia anunciando que os temores de maior ingerência política e redução de dividendos com proposta de alteração no estatuto da Petrobras derrubaram as ações da estatal na segunda-feira (23). Os papéis caíram 6,60% e a empresa perdeu R$ 32,3 bilhões em valor de mercado.
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Fez o L ou não fez?
A Petrobrás divulgou uma nota em seu site hoje, 08 de agosto, na qual diz esclarecer notícias divulgadas sobre investimentos. Eu li a nota, mas confesso minha ignorância. Não entendi nada. Ainda estou achando que a companhia fez o L para cima dos investidores ao diminuir de 60% para 45% a remuneração em relação ao fluxo de caixa.
Veja aí a nota e se entender, me explique:
“A Petrobras, conforme divulgado ao mercado em 01/06/2023, informa que o Plano Estratégico 2024-2028 terá como direcionador, dentre outros, a previsão de CAPEX de baixo carbono para a faixa entre 6% e 15% do CAPEX total para os cinco primeiros anos do novo Plano, em observância às práticas de governança vigentes, ao compromisso com a geração de valor e à sustentabilidade financeira de longo prazo da Companhia.
Esse direcionador está alinhado com os elementos estratégicos que deverão constar no plano, permitindo que a Companhia (i) atue em negócios de baixo carbono, diversificando o portfólio de forma rentável e promovendo a perenização da Petrobras; (ii) atue nos nossos negócios de forma íntegra e sustentável com segurança, buscando emissões decrescentes, promovendo a diversidade e o desenvolvimento social, contribuindo para uma transição energética justa e para a formação de especialistas em sustentabilidade; e (iii) busque a inovação para gerar valor para o negócio, suportando a excelência operacional e viabilizando soluções em novas energias e descarbonização.
A Companhia reforça que os investimentos devem ser financiados pelo fluxo de caixa operacional, em níveis equivalentes às companhias congêneres, e preferencialmente por meio de parcerias que permitam compartilhar riscos e expertise, e devem buscar o retorno do investimento, redução do custo de capital, fortalecimento da Petrobras como uma empresa de energia integrada, maximizando o valor da Companhia.
Importante destacar que eventuais aumentos no CAPEX no Plano Estratégico 2024-28 da Companhia deverão, dentro da governança estabelecida na Companhia, passar pelos processos de planejamento e aprovação previstos nas sistemáticas aplicáveis, tendo sua viabilidade técnica e econômica demonstrada.”
Veja a nota lá no site da Petrobras
Petrobras faz o L e vai pagar menos aos acionistas
A Petrobras informa que seu Conselho de Administração (CA), em reunião realizada no dia 28 de julho, aprovou por maioria o aprimoramento de sua Política de Remuneração aos Acionistas (Política).
Em 11/05/2023, o CA determinou que a Diretoria Executiva elaborasse proposta de aperfeiçoamento da Política, incluindo a possibilidade de recompra de ações. O aprimoramento da Política tornou-se importante em razão da revisão dos elementos estratégicos para o Plano Estratégico 2024-2028 (PE 2024-28), bem como da aprovação do direcionador de investimento de baixo carbono entre 6% e 15% do CAPEX total para os cinco primeiros anos do PE 2024-28.
Esses eventos tornaram necessária a adequação da Política de Remuneração e do percentual da fórmula a ser aplicada sobre o fluxo de caixa livre de cada trimestre. Dessa maneira, de forma a elevar o nível de confiança da consecução do PE 2024-28, o percentual passou de 60% para 45%, conforme fórmula abaixo:
Remuneração aos Acionistas = 45% x Fluxo de Caixa Livre
O Fluxo de Caixa Livre é a diferença entre o fluxo de caixa operacional e os investimentos, que foram ajustados para considerar, além das aquisições de imobilizados e intangíveis, também as aquisições de participações societárias (aportes, adiantamentos para futuro aumento de capital e as aquisições e/ou aumento de participação em empresas, inclusive em controladas da Petrobras).
O aperfeiçoamento da Política deixa explícito que a fórmula acima será aplicada, a cada trimestre, sobre os fluxos de caixa do consolidado da Companhia do respectivo trimestre. Além disso, foi mantida a distribuição trimestral de remuneração aos acionistas.
A Política de Remuneração mantém seu objetivo de promover a previsibilidade do fluxo de pagamentos de proventos aos acionistas, ao mesmo tempo em que garante a perenidade e a sustentabilidade financeira de curto, médio e longo prazos da Petrobras, sem comprometer a capacidade de crescimento da Companhia.
As referências a valores específicos de dívida bruta foram substituídas pela expressão “nível máximo de endividamento definido no plano estratégico em vigor”, eliminando a necessidade de atualização da Política numa eventual mudança de referência de endividamento. No plano atual esse valor é de US$ 65 bilhões.
Os princípios da Política passam a incluir a recompra de ações de emissão da Petrobras como uma possibilidade adicional de a Companhia remunerar seus acionistas. O eventual lançamento de programa de recompra de ações relacionado à Política de Remuneração terá sempre como objetivo a manutenção das ações adquiridas em tesouraria e seu posterior cancelamento.
Apesar de o Estatuto Social da Petrobras, em seus artigos 4º, § 2º, e 30º, inciso III, já prever que, por deliberação do Conselho de Administração, a Companhia poderá adquirir suas próprias ações, essa inclusão da recompra na Política busca alinhar a Petrobras às suas principais pares internacionais, que vêm realizando robustos programas de recompra de ações, em complemento ao pagamento de dividendos.
Eventuais valores alocados a programas de recompra de ações serão abatidos da fórmula da Política de Remuneração, com o desconto dos montantes gastos com recompra a cada trimestre, conforme reportado na demonstração dos fluxos de caixa do consolidado da Companhia.
A Política aprimorada possui vigência imediata e já será aplicada ao resultado do segundo trimestre de 2023.
A Política está disponível na íntegra no website de Relações com Investidores (www.petrobras.com.br/ri) ou no site da CVM (www.cvm.gov.br).
Presidente da Petrobras faz palestra hoje nos 70 anos da FIERN
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, será o palestrante da solenidade de abertura das comemorações dos 70 anos da FIERN, que acontece nesta sexta-feira (24), a partir das 19 horas, no auditório Albano Franco, da Casa da Indústria.
Ele abordará o tema “Uma visão de futuro: Perspectivas da Petrobras na produção de petróleo e energias renováveis”. Na solenidade, voltada à diretoria da FIERN e convidados, também será apresentada a logomarca comemorativa dos 70 anos da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte.
Petrobras informa sobre indicações para a Diretoria Executiva
A Petrobras divulgou que seu Presidente Jean Paul Terra Prates indicou 05 novos membros para a composição da Diretoria Executiva:
• Diretoria Executiva de Comercialização e Logística, o Sr. Claudio Schlosser;
• Diretoria Executiva de Desenvolvimento da Produção, o Sr. Carlos Travassos;
• Diretoria Executiva de Exploração e Produção, o Sr. Joelson Falcão;
• Diretoria Executiva de Refino e Gás Natural, o Sr. William França;
• Diretoria Executiva de Transformação Digital e Inovação, o Sr. Carlos Augusto Barreto.
Petrobras aumenta preços de venda de Gasolina para as distribuidoras
A partir de amanhã, 25/01, o preço médio de venda de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro, um aumento de R$ 0,23 por litro.
Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,42 a cada litro vendido na bomba.
Esse aumento acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio.