O ajuste sugerido por Kelps estabelece que o Governo seja autorizado a contratar até 10% de professores em relação à quantidade total do efetivo atual, que é de 18 mil docentes concursados.
O Governo quer contratar mais do que isso, e pede um teto 20%, o que chega a 3.600 professores.
Kelps calcula que, se Governo contratar esses 20% que pleiteia, a estimativa de aumento da folha é de R$ 80 milhões em uma ano.
“O que eu proponho é que o Governo seja autorizado a contratar até o teto de 10% em relação ao número de professores efetivos, o que dá 1.800 professores, e que inicie uma campanha dentro da Secretaria de Educação para resgatar a força de trabalho daqueles que estão licenciados”, explica o deputado.
Segundo o parlamentar, os dados apresentados pela Secretaria de Educação mostram que 892 servidores se afastaram do trabalho nas escolas somente entre janeiro e março deste ano, sendo cerca de 750 deles por licença de interesse particular, licença médica e licença especial.
O deputado acredita que o Governo pode viabilizar o retorno de uma boa parcela desses licenciados, exigindo a volta para a sala de aula de todos aqueles que estiverem aptos.
Em relação às licenças médicas, o deputado sugere que a Secretaria de Educação avalie porque tantos professores estão licenciados por questões médicas e, descobrindo a causa, gerencie esforços para criar uma política de melhor qualidade de trabalho para os profissionais, de forma que adoeçam menos e possam ter condições físicas plenas para o exercício nobre do magistério.