O Deputado do Rio Grande do Norte, Michael Diniz, esteve em Brasília na quinta-feira, 4, e na sexta-feira, 5 de agosto, formalizando o pedido de retomada das operações do Aeroporto de Parnamirim, que foi paralisado na época da Copa do Mundo do Brasil, em 2014, e substituído pelo deficitário e obscuro Aeroporto de São Gonçalo do Amarante.
Michel entregou um ofício de duas páginas ao Secretário Nacional de Aviação Civil, Ronei Saggioro Glanzmann, no Ministério da Infraestrutura, na Esplanada dos Ministérios.
Ao relatar os motivos do pedido de reativação do Aeroporto de Parnamirim, o deputado explica que desde a sua inauguração o novo aeroporto de São Gonçalo trouxe prejuízos a todos os envolvidos na operação, Principalmente para a população do Rio Grande do Norte.
Segundo o deputado, o novo Aeroporto de São Gonçalo, batizado de Aluízio Alves, está ocioso e vem apresentando prejuízo ano após ano. O acumulado de 2014 para cá já chega a R$1,1 bilhão – uma bomba relógio antieconômica.
Some-se ao prejuízo financeiro o transtorno de acessibilidade e falta de segurança que o novo aeroporto de São Gonçalo se transformou. Não há linhas de transporte público razoáveis para o local e o trajeto cruzando lugares remotos da região metropolitana de Natal construiu ambiente para assaltos e sequestro de passageiros locais e turistas.
Um caos.
Enquanto isso, o aeroporto de Parnamirim é geograficamente perfeito: próximo da área turística, próximo de malha rodoviária e ferroviária estruturada, perto de linhas de transporte público e conta com a simpatia de toda a sociedade potiguar que sente falta de sua localização privilegiada.