Fecomércio e CDL Natal promovem confraternização das entidades do comércio potiguar

Bazar Flor de Lis

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (Fecomércio RN) e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal (CDL Natal), promovem na próxima quarta-feira, 11, a confraternização de fim de ano do comércio potiguar. O evento acontecerá no Boulevard Recepções, a partir das 20h.

O presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Fernandes de Queiroz, explica que apesar de 2013 ter sido um ano difícil para os empresários potiguares, ainda há o que se comemorar.

“Passamos por um ano atribulado. Crise na atividade turística do nosso estado, falta de investimentos públicos em infraestrutura, alta da inflação e da taxa de juros da Selic. Contudo, apesar das atribulações, ainda somos um setor forte no Rio Grande do Norte. Compomos 44,3% do PIB do estado, contribuímos com 52% do ICMS recolhido pelo Tesouro Estadual e somos os responsáveis pela geração de cerca de 282 mil empregos formais, o que representa 46% de todas as vagas com carteira assinada existentes no Rio Grande do Norte”.

Ainda segundo Queiroz, são estes os números que setor irá comemorar. A união dos comerciantes potiguares por um comércio mais forte, que move a economia, gera empregos e promove o desenvolvimento do estado. Ele também ressalta a importância de o evento ser realizado de forma conjunta pelas duas entidades. “A parceria que mantemos ao longo de todo o ano é coroada com este evento que é feito pelas duas casas em clima de total harmonia e irmandade”, diz Marcelo.

O presidente da CDL Natal, Amauri Alves da Fonseca Filho, também analisa o ano de 2013 como atípico para o comércio, em razão da crise no governo, dos poucos investimentos em infraestrutura, nos protestos ocorridos no decorrer do ano. “Tivemos um ano bastante movimentando, diria até conturbado no que se refere ao desenvolvimento do trabalho. Em alguns momentos tivemos que fechar o comércio por questões de segurança, e isso prejudicou nosso faturamento. Posteriormente tivemos a incerteza de parte do funcionalismo público em relação ao pagamento dos salários, esses dois pontos interferiram no desempenho dos comerciantes. Não falo de prejuízo, mas de um crescimento inferior ao que havia sido previsto” afirmou.

Para Amauri as dificuldades do ano serviram para unir ainda mais os comerciantes, que juntos cobraram das autoridades dentre outras coisas, segurança no comércio, e cumprimento do cronograma para as obras de mobilidade. “Comemoramos neste fim de ano a união do comércio e o fortalecimento do movimento lojista. Juntos movimentamos a economia, geramos empregos, promovemos o crescimento da nossa cidade”, finalizou.

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