De 2013 para cá, a atuação de Kelps foi determinante para encerrar alguns vícios históricos da política do RN.
Kelps propôs o fim da residência oficial para governador e todos os custos aliados a ela, evitando que o Estado gaste dinheiro com as mordomias que as mansões dos governadores custam. Mesmo sem ter conseguido aprovar a lei, a pressão de Kelps foi tão grande que os dois últimos governadores abriram mão da residência oficial para evitar a exposição pública negativa.
Como deputado, Kelps também conseguiu criar uma lei que proíbe os governadores de nomear parentes para cargos comissionados no Governo. Essa prática era tão comum que era como se fosse um pacote pronto que os políticos antigos tinham.
Assim que chegavam ao poder, nomeavam cônjuges, filhos, irmãos, primos, e outros parentes em cargos e ainda os lançavam candidatos a deputado na eleição seguinte. Graças a Kelps, isso acabou.
Kelps ainda foi duro contra a política antiga quando, logo no começo do seu mandato, lançou a lei que proíbe os governadores de criarem, assim que assumem, uma marca e um slogan novo para exaltarem suas personalidades. Igual ao que faziam os reis e as rainhas do passado, que mandavam construir estátuas e espalhar imagens suas por todo o reino.
Kelps deu um freio grande nos reis e rainhas da política do Rio Grande do Norte.