Que me perdoe quem “dá valor”, mas paredão de som bombando músicas de mau gosto no meio da rua sempre me dão a impressão que ainda estamos a meio caminho da civilização.
Não pela “engenharia” da criação dos equipamentos – eu ainda respeito a iniciativa do labor técnico – mas sou contra o uso grosseiro do resultado: o som alto jogado indiscriminadamente no meio ambiente, muitas vezes maltratando vizinhos idosos, crianças, famílias de bem.
Nesta terça-feira, 22, a Câmara Municipal de Natal realiza audiência pública, a partir das 8h, para debater iniciativas que regulamentam locais apropriados para utilização de som automotivo.
Para mim, o único local de quem usa paredão de som para tornar insuportável a vida alheia é o xilindró. Se for possível “regulamentar” um local, minha sugestão é essa, o xilindró.