Cozinheira do sequestro de Popó Porcino é presa no Ceará

Antônia Berenice Damasceno Lima cozinhava para Popó no cativeiro

Antônia Berenice Damasceno Lima cozinhava para Popó no cativeiro

Com informações da Polícia Civil do Rio Grande do Norte:

Mais uma integrante da quadrilha que sequestrou o jovem Porcino Segundo se encontra presa.  Antônia Berenice Damasceno Lima, de 36 anos, foi capturada no dia 19 de outubro na cidade de Novo Oriente, interior do Ceará. A acusada foi entregue na tarde de quinta-feira (01) à Divisão Especializada de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), de Natal, para prestar depoimento.

Berenice alega ter sido obrigada a participar do sequestro por um dos integrantes da quadrilha conhecido como “Cabeça”. Ela afirma que foi chamada para cozinhar na casa que serviu como cativeiro para a quadrilha e aceitou a proposta sem saber do que se tratava, porém se nega a revelar quem fez a oferta.

Sobre o fato de ter permanecido foragida após a Polícia Civil invadir o cativeiro Berenice disse que se não tivessem a capturado ela ia se entregar. “Não me entreguei antes por medo”, afirmou.

Antônia Berenice Damasceno Lima tem uma passagem pela polícia na sua cidade natal, Independência/CE, por facilitação de prostituição de menor.

 Sequestro

 Porcino Segundo, o Popó, foi sequestrado no dia 16 de junho deste ano durante uma vaquejada, na cidade de Ceará-Mirim. Após 37 dias de sequestro, a equipe da Deicor estourou o cativeiro localizado na Praia de Pitangui. A vítima foi libertada ilesa e quatro acusados foram detidos, enquanto outro acusado morreu em confronto com a polícia.

Desde a invasão do cativeiro, além de Berenice, outros dois acusados de participação na quadrilha já foram  presos: Luís Eduardo Lima Magalhães Filho, capturado num condomínio de luxo em Natal, e  Orlandina Torres Carneiro, presa na cidade de Fortaleza/CE, quando participava de um velório.

 

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Contra todas as expectativas, Peixoto se reelege em Ceará Mirim

Dos resultados desta eleição o que mais me impressionou foi a reeleição do delegado da Polícia Civil Antônio Marcos de Abreu Peixoto, que estava desacreditado e tinha a derrota no pleito dada como certa em Ceará Mirim.

Tinha gente do lado da candidata Edinólia Melo que já estava comemorando a vitória e tinha como certa a ascensão ao poder no município.

Na sexta-feira, inclusive, a imprensa divulgou notícia de que Edinólia teria feito a maior manifestação política da história da cidade, percorrendo a via principal e lotado o largo do mercado, que é um lugar grande no centro da cidade.

O ex-governador e ex-senador Geraldo Melo teria sido, inclusive, ameaçado e estava denunciando a violência na eleição. Todo um cenário de suposto desespero dos partidários de Peixoto diante da grandiosidade da vitória iminente do grupo Melo.

Peixoto reagiu e fez o que parecia improvável. Ganhou com 12.722 votos contra 11.992 de Edinólia.

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