Brasil conquista 100 medalhas de ouro em Jogos Paralímpicos

Yeltsin bateu o recorde mundial e garantiu a centésima medalha de ouro do Brasil nos Jogos. – Foto: Helano Stuckert

Brasil alcançou a centésima medalha de ouro em jogos paralímpicos. Assim como o primeiro ouro em Paralimpíada, o de número 100 veio com o atletismo. Yeltsin Jacques, que tem o Bolsa Pódio, principal categoria do programa Bolsa Atleta, do Governo Federal, subiu ao lugar mais alto do pódio e ainda bateu o recorde mundial nos 1.500m da classe T11.

“Sempre fui muito patriota, então pra mim foi uma honra. Não corri pelo recorde, corri pela medalha porque sei que ia contar para o Brasil, ajudar no quadro de medalhas, e para ter mais uma vez a honra de ouvir o hino do Brasil no lugar mais alto do pódio”, disse Yeltsin. Essa foi a segunda medalha de ouro do atleta nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. “Agora vem a maratona, vamos trabalhar”, completou.

Nos Jogos Paralimpícos de Tóquio, o Brasil está em sexto lugar no ranking mundial com 42 medalhas, sendo 14 de ouro, 11 de prata e 17 de bronze. “Chegar a 100 medalhas de ouro nos Jogos Paralímpícos é um feito histórico, digno de muita comemoração. Confirma o talento e a superação de nossos atletas, que tanto se esforçaram para chegar aos Jogos de Tóquio. Ficamos muito felizes em ver o trabalho dos atletas e do Comitê Paralímpico Brasileiro, com o apoio do Governo Federal, ser recompensado. É gratificante saber que mais de 95% da delegação brasileira recebe o apoio do Bolsa Atleta. Da nossa parte, reafirmo que as políticas públicas voltadas para o esporte, tanto olímpico quanto paralímpico, seguirão sendo aprimoradas para que cada vez mais brasileiros tenham acesso à prática esportiva e alimentem o sonho de competir nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos”, disse o ministro da Cidadania, João Roma.

Incentivo ao esporte paralímpico

O caminho percorrido até o Hino Nacional brasileiro ser executado no evento esportivo pela centésima vez começou há 37 anos, em 1984, na edição dos jogos compartilhada entre Nova Iorque e Stoke Mandeville. Foi lá que o Brasil obteve a primeira medalha dourada com Márcia Malsar vencendo nos 200m da classe C6 do atletismo.

Ao longo dos anos, o esporte paralímpico cresceu em profissionalização e investimentos e, desde a edição de Pequim, em 2008, o Brasil está entre as dez nações com maior destaque em jogos paralímpicos. E já está entre os 20 países com mais medalhas acumuladas na história.

Ouros brasileiros

O atletismo é a modalidade com maior número de ouros em paralimpíadas, seguido pela natação. Daniel Dias, da natação, é o maior medalhista com 14 ouros. A principal medalhista em paralimpíadas entre as mulheres é Ádria Santos, do atletismo, com quatro ouros.

O atletismo tem 65 atletas nos jogos de Tóquio. Desse total, 64 fazem parte do Bolsa Atleta. O esporte responde pelo maior repasse no ciclo Rio-Tóquio, com R$ 30,9 milhões.

Dos 36 convocados para a seleção brasileira de natação paralímpica em Tóquio, 32 são contemplados pelo Bolsa Atleta. O investimento nesse grupo, no ciclo entre os Jogos Rio 2016 e Tóquio 2021, foi de R$ 12,9 milhões. Dos 32 bolsistas, 29 integram a categoria Pódio, a principal do programa.

Bolsa Atleta

O Brasil compete em Tóquio com a maior delegação em Jogos Paralímpicos no exterior. São 259 atletas, incluindo atletas-guia, calheiros, goleiros e timoneiro. Desse total, 236 são atletas titulares, dos quais 226 (95,7%) integram o Bolsa Atleta.

A maior parte dos atletas (57,6%) recebem Bolsa Pódio que é a principal categoria do Bolsa Atleta. São 136 atletas. Nas outras categorias são: 44 na Paralímpica, 26 na Internacional e 20 na Nacional.

O investimento total é de R$ 117 milhões do Governo Federal via Bolsa Atleta aos 226 esportistas desde 2005. Só no ciclo entre os Jogos Rio 2016 e Tóquio, são R$ 75 milhões depositados diretamente aos integrantes da delegação brasileira.

Saiba mais sobre os atletas e modalidades paralímpicas

Medalhas brasileiras

Ouro
Gabriel Bandeira – natação, 100m borboleta da classe S14.
Petrucio Ferreira – atletismo, 100m da classe T47. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
Silvânia Costa – atletismo, salto em distância da classe T11.
Wallace dos Santos – atletismo, arremesso de peso da classe F55. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
Wendell Belarmino – natação, 50m livre da classe S11. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
Yeltsin Jacques – atletismo, 5000m da classe T11. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
Beth Gomes – atletismo, lançamento de disco da classe F53. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
Carol Santiago – natação, campeã nos 50m livre da classe S1. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
Mariana D’Andrea – halterofilismo, levantamento de peso na categoria até 73 quilos. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
Alana Maldonado – judô, na categoria até 70 quilos da classe B2. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
Gabriel Araújo – natação, 200m livre da classe S2. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
Claudiney Batista – atletismo, lançamento de disco da classe F56. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
Yeltsin Jacques – atletismo, 1.500m da classe T11. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
Maria Carolina Santiago – natação, 100m livre da classe S12. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

Prata
Gabriel Araújo – natação, 100m costas da classe S2. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
Jovane Guissone – esgrima em cadeira de rodas, na espada individual, pela categoria B. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
Rodolpho Riskalla – hipismo de adestramento. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
Gabriel Bandeira – natação, 200m livre da classe S14.
Bruna Alexandre – tênis de mesa da classe 10. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
Thalita Simplício – atletismo, 400m da classe T11. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
Vinícius Rodrigues – atletismo, 100 metros da classe T63. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
Alessandro Rodrigo da Silva – atletismo, arremesso de peso da classe F11. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
Gabriel Bandeira – natação, 200m medley da classe SM14
Raíssa Rocha Machado – atletismo, lançamento de dardo da classe F56. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
Equipe de natação – Revezamento 4x100m livre misto para deficientes visuais. Atletas participantes: Maria Carolina Santiago (Bolsa Pódio), Wendell Belarmino (Bolsa Pódio), Douglas Matera (Bolsa Internacional) e Lucilene Sousa.

Bronze
Daniel Dias – nos 100m livre da classe S5. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
Daniel Dias – nos 200m livre da classe S5.
Phelipe Rodrigues – natação, 50m livre da classe S10. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
Equipe de natação: revezamento 4 x 50m livre misto Atletas participantes: Daniel Dias, Joana Neves, Talisson Glock, que recebem Bolsa Pódio e Patrícia Santos, que tem o Bolsa Atleta na categoria Paralímpica.
Washington Junior – atletismo, 100m da classe T47. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
Maria Carolina Santiago – natação, 100m costas da classe S12. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
João Victor Teixeira – atletismo, arremesso de peso da classe F37. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal
Renê Pereira – remo na prova do single skiff masculino da classe PR1. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
Meg Emmerich – judô, na categoria até 70 quilos da classe B3. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
Beatriz Carneiro – natação, 100 m peito da classe SB14.
Cícero Valdiran Lins Nobre – atletismo, lançamento de dardo da classe F57. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
Julyana da Silva – atletismo, lançamento de disco da classe F57. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
Cátia Oliveira – tênis de mesa pela classe 2. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
Lúcia Araújo – judô, na categoria até 57 quilos da classe B3. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.
Equipe de natação: Equipe de natação: revezamento 4 x 100m da classe S14. Atletas participantes: nadadores Ana Karolina Soares (Bolsa Atleta Internacional), Debora Carneiro (Bolsa Pódio), Felipe Vila Real (Bolsa Atleta) e Gabriel Bandeira.
Jardênia Felix – atletismo, nos 400m da classe T20. Recebe o Bolsa Internacional do Governo Federal.
Mariana Gesteira – natação, nos 100m livre da classe S9. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

Com informações do Governo Federal do Brasil

Gelo Camelo

Pix terá novas regras para aumentar a segurança dos usuários

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Pix e outros meios de pagamento digitais sob supervisão do Banco Central terão mudanças para ampliar a proteção e segurança dos usuários. Entre as medidas estão o limite de R$ 1.000,00 para transações no horário noturno, prazo para efetivar o aumento de limite de transações e cadastro de contas que poderão receber Pix de maior valor.

“Essas medidas todas vão diminuir as fraudes, vão proteger os clientes e os usuários de serviços de pagamentos e vão desincentivar os crimes. É um esforço conjunto do Banco Central, das autoridades policiais e das instituições financeiras, de pagamentos, cooperativas e participantes que ofertam esses serviços de pagamentos”, disse o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, João Manoel Pinho de Mello.

As alterações ainda não têm data determinada para entrar em vigor. “Imaginamos que em algumas semanas serão efetivas porque as instituições financeiras, de pagamento, cooperativas participantes devem ter tempo para se preparar para implantar as medidas”, explicou o diretor.

Limite noturno

A medida que estabelece o limite de R$ 1.000,00 valerá para operações entre pessoas físicas, incluindo Micro e Pequenos Empreendedores Individuais, entre as 20 horas e as 6 horas. Estão incluídas aí transferências entre contas dentro de uma mesma instituição, Pix, cartões de pagamento pré-pagos e de débito utilizados em transações de transferência e liquidação de TEDs.

“Uma intervenção dessa protege o patrimônio das pessoas, não diminui a usabilidade dos meios de pagamento e desincentiva alguns crimes como o sequestro relâmpago se o fruto do crime pode ser de apenas R$ 1.000”, afirmou o diretor João Manoel Pinho de Mello.

De acordo com ele, atualmente, 90% das transações realizadas por meio de Pix nesse horário estabelecido tem montante igual ou menor a R$ 500, portanto, o limite estabelecido terá pouco impacto na usabilidade do sistema de pagamentos.

Os clientes ainda vão ter o direito de escolher e gerenciar seus limites no Pix. Eles poderão escolher não fazer transferências por meio de Pix em determinados períodos e poderão ter limites diferentes no período diurno e noturno.

Mudanças no limite

Outra alteração é que haverá um prazo mínimo de 24 horas e máximo de 48 horas para que seja efetivado o pedido do usuário para aumento de limites de transações, feito por canal digital. Isso vale para Pix, TED, DOC, transferências intrabancárias, boleto e cartão de débito.

“Os clientes poderão reduzir ou aumentar seus limites com efeito imediato no caso de redução, mas com respostas entre 24 horas ou 48 horas após a solicitação no caso de aumento”, explicou João Manoel Pinho.

Cadastro de contas

Os usuários poderão ainda cadastrar previamente contas que receberão Pix acima dos limites estabelecidos, permitindo manter seus limites baixos para as demais transações. Será estabelecido um prazo mínimo de 24 horas para que a inscrição prévia de contas por canal digital produza efeitos, impedindo o cadastramento imediato em situação de risco.

Redução de fraudes

Para ampliar o combate às fraudes, passará a ser obrigatório que as instituições financeiras participantes do Pix marquem no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT) informações de contas com indícios de utilização em fraudes no Pix e em outras transações de pagamento e serviços bancários. Esse mecanismo já existe, mas atualmente é facultativo.

Com informações do Governo Federal do Brasil.

Bazar Flor de Lis

Brasil produziu 6,9 milhões de toneladas de algodão em 2019

Desde o início dos anos 2000, a cultura do algodão vem ocupando cada vez mais espaço no agronegócio brasileiro. Em 2019, o Brasil produziu aproximadamente 6,9 milhões de toneladas do produto, marca que colocou o país como o quarto maior produtor mundial, ficando atrás da China, Índia e Estados Unidos. As exportações de algodão em pluma geraram divisas externas, em 2019, de R$ 10,6 bilhões.

Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) analisou a trajetória da cultura de algodão no Brasil e o caminho percorrido até que o país alcançasse o lugar de competitividade que ocupa atualmente. “O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio da cadeia do algodão, calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) foi R$ 16,1, bilhões em 2017.

Esse é um cenário sinalizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) como promissor já que, além de o Brasil estar entre os principais produtores, é também um dos maiores consumidores desse produto”, aponta a publicação do Ipea.

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Gelo Camelo

Ministério da Economia inicia no Rio de Janeiro rodada de feirões de imóveis da União

O Ministério da Economia deu início, nesta sexta-feira (27/8), ao Feirão de Imóveis SPU+, no Rio de Janeiro. O objetivo é divulgar o novo modelo da Proposta de Aquisição de Imóveis (PAI), mecanismo que permite que qualquer pessoa, física ou jurídica, apresente propostas de compra de qualquer imóvel da União. Até o fim do ano, serão realizados feirões nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal. O evento será realizado por meio da Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União (SPU), vinculada à Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados (SEDDM).

Segundo o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, Diogo Mac Cord, a iniciativa demonstra o compromisso do governo federal com a boa gestão do patrimônio público, por meio de uma parceria inédita com o setor privado. “A PAI é uma grande oportunidade para o mercado local apontar para o governo os imóveis de seu interesse, nos ajudando a ser muito mais eficientes nos nossos esforços de venda”, afirma Mac Cord. “Muitos estão em condições de abandono, e a venda à iniciativa privada, que tem condições efetivas de realizar investimentos e gerar emprego e renda aos cidadãos, fortalece imediatamente as economias locais.”

A Proposta de Aquisição de Imóveis (PAI) é um instrumento que acelera e facilita o processo de venda de imóveis da União. A medida é uma das principais inovações na gestão patrimonial trazida pela Lei nº 14.011/20 e possibilita que qualquer pessoa, física ou jurídica, envie propostas para adquirir ativos federais, de forma totalmente on-line. 

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Veja o tamanho da população brasileira por estado e região

Entre as unidades da federação, São Paulo segue como o estado mais populoso, com 46,6 milhões de habitantes, concentrando 21,9% da população total do país. Em seguida vem Minas Gerais, com 21,4 milhões de habitantes, e Rio de Janeiro, com 17,5 milhões. Já o menos populoso é Roraima, com 652.713 moradores.

Com informações do Governo Federal do Brasil

Gelo Camelo

População brasileira chega a 213,3 milhões de habitantes, estima IBGE

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A população brasileira chegou a 213,3 milhões de habitantes. A estimativa é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira (27) e tem como data de referência, o dia 1º de julho de 2021.

A estimativa é um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios, além de referência para indicadores sociais, econômicos e demográficos. “As projeções de população do Brasil e dos estados não somente subsidiam as estimativas municipais, mas também ajudam a pensar no futuro da população. E pensar no futuro é importante porque nos mostra os desafios que teremos pela frente”, ressaltou Márcio Mitsuo Minamiguchi, gerente de Estimativas e Projeções de População do IBGE.

Municípios

Os dados apontam para uma concentração da população em grandes cidades. São 17 municípios com mais de 1 milhão de habitantes (14 deles são capitais). Esse grupo concentra 21,9% da população ou 46,7 milhões de pessoas. Outros 49 têm mais de 500 mil moradores e 326 possuem mais de 100 mil pessoas.

O município de São Paulo continua sendo o mais populoso do país, com 12,4 milhões de habitantes, seguido por Rio de Janeiro (6,8 milhões), Brasília (3,1 milhões), Salvador (2,9 milhões) e Fortaleza (2,7 milhões).

Por outro lado, de cada três municípios, dois são de baixa densidade. São 3.770 deles com menos de 20 mil habitantes, o que corresponde a 67,7% do total. Os menores são Serra da Saudade (MG), com apenas 771 habitantes, Borá (SP), com 839, Araguainha (MT), com 909, e Engenho Velho (RS), com 932 moradores.

Com informações do Governo Federal do Brasil

Bazar Flor de Lis

Brasil já ganhou 8 medalhas nas Paraolimpíadas de Tóquio

Foto: Rede do Esporte

Os bons resultados dos atletas nas Paralimpíadas de Tóquio já garantiram medalhas para o Brasil em oito modalidades. A natação foi destaque no início dos jogos e trouxe para o Brasil a primeira medalha nos Jogos e também o primeiro ouro. Até agora, o país já subiu ao pódio oito vezes e conquistou um ouro, três pratas e quatro bronzes.

Com esse resultado, o país está na 10° colocação no ranking. Apenas um dos atletas medalhistas não é contemplado pelo Bolsa Atleta, programa de patrocínio individual do Governo Federal. Dos 236 representantes brasileiros nas Paralimpíadas, 226 (95,7%) integram o programa.

Foi o nadador mineiro Gabriel Araújo, que integra o Bolsa Atleta na categoria Pódio, a mais alta do programa, o primeiro brasileiro a subir ao pódio nos Jogos de Tóquio com a prata nos 100m costas, na classe S2. Ele falou sobre a importância do Bolsa Atleta para chegar a uma Paralimpíada. “Precisamos nos dedicar totalmente ao esporte para chegar numa competição desse nível e buscar uma medalha. Então, é primordial porque a gente também precisa viver, comprar material, então, essa bolsa é o principal pra gente poder sobreviver e viver intensamente do esporte”, disse.

Gabriel Bandeira garantiu o primeiro ouro nos 100m borboleta, na classe S14. É a estreia do atleta em jogos paralímpicos.

A natação garantiu ainda o bronze no revezamento 4 x 50m livre misto com os atletas Daniel Dias (Bolsa Pódio), Patrícia Santos (Bolsa Paralímpica), Joana Neves (Bolsa Pódio) e Talisson Glock (Bolsa Pódio).

“Me sinto realizada, com um sonho concretizado. Estar em uma Paralimpíada é o sonho de todo atleta”, disse a medalhista Patrícia Santos.

Daniel Dias levou outros dois bronzes, nos 100m livre e nos 200m livre da classe S5. E Phelipe Rodrigues (Bolsa Pódio), que está na quarta participação em Jogos Paralímpicos, também foi bronze nadando nos 50m livre da classe S10.

O nadador Daniel Dias, maior nome da natação paralímpica brasileira, integra o Bolsa Pódio, e atingiu a marca de 27 medalhas conquistadas em jogos paralímpicos após subir ao pódio três vezes em Tóquio para receber as medalhas de bronze. 

“Estamos aqui, somos muito bons, o Brasil é muito bom. Estou muito realizado, muito feliz, encerro a carreira nesses jogos com muita paz, ao lado de amigos”, disse Daniel Dias.

Dos 36 convocados para a seleção brasileira de natação paralímpica em Tóquio, 32 são contemplados pelo Bolsa Atleta, programa de patrocínio individual do Governo Federal Brasileiro. O investimento nesse grupo, no ciclo entre os Jogos Rio 2016 e Tóquio 2021, foi de R$ 12,9 milhões. Dos 32 bolsistas, 29 integram a categoria Pódio, a principal do programa.

Conheça como é a classificação na natação nos Jogos Paralimpícos

As classes com início de letra S (swimming) podem ter diferentes classificações para o nado peito (SB) e o medley (SM). Para a definição da classe física, o nadador é avaliado por meio de testes motores, de força muscular e mobilidade articular. De 1 a 10, são atletas com limitações físico-motoras, de 11 a 13 para aqueles com deficiência visual e 14 para atletas com deficiência intelectual. 

Prata na esgrima e no hipismo

Uma prata veio da esgrima em cadeira de rodas com o gaúcho Jovane Guissone, na espada individual, pela categoria B. Guissone integra a categoria Pódio voltada para quem se qualifica entre os 20 melhores do mundo em sua modalidade.

Na esgrima, os quatro convocados para a seleção brasileira em Tóquio são atualmente contemplados pelo Bolsa Atleta. O investimento direto nesse grupo no ciclo entre os Jogos Rio 2016 e Tóquio 2021, foi de R$ 822,1 mil.

Atleta contemplado pelo Bolsa Pódio, Rodolpho Riskalla garantiu a outra prata brasileira no hipismo de adestramento. O resultado é o melhor do Brasil na história da modalidade em Paralimpíadas. Antes, o Brasil havia alcançado quatro bronzes no hipismo em Paralimpíadas.

O Brasil tem dois atletas no hipismo em Tóquio, Rodolpho Riskalla e Sérgio Oliva, ambos beneficiados pelo Bolsa Pódio. O valor investido nos dois no ciclo Rio – Tóquio (2017 a 2021) soma R$ 721,2 mil. No mesmo período, o valor total investido via Bolsa Atleta no hipismo paralímpico como um todo foi de R$ 1,7 milhão, o que permitiu beneficiar 15 atletas com o pagamento de 43 bolsas.

Investimento Federal

Dos 226 atletas paralímpicos nos Jogos de Tóquio que integram o Bolsa Atleta, da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, a maior parte (57,6%) recebe o Bolsa Pódio. São 136 atletas. Nas outras categorias são: 44 na Paralímpica, 26 na Internacional e 20 na Nacional.

O investimento total é de R$ 117 milhões do Governo Federal via Bolsa Atleta aos 226 esportistas desde 2005. Só no ciclo entre os Jogos Rio 2016 e Tóquio, são R$ 75 milhões depositados diretamente aos integrantes da delegação brasileira

Quadro de Medalhas

Ouro

Gabriel Bandeira – natação, 100m borboleta, na classe S14.

Prata

Gabriel Araújo – natação, 100m costas da classe S2. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

Jovane Guissone –  esgrima em cadeira de rodas, na espada individual, pela categoria B. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

Rodolpho Riskalla – hipismo de adestramento. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

Bronze 

Daniel Dias – nos 100m livre da classe S5. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

Daniel Dias – nos 200m livre da classe S5.

Phelipe Rodrigues – natação, 50m livre da classe S10. Recebe o Bolsa Pódio do Governo Federal.

Equipe de natação: revezamento 4 x 50m livre misto Atletas participantes: Daniel Dias, Joana Neves, Talisson Glock, que recebem Bolsa Pódio e Patrícia Santos, que tem o Bolsa Atleta na categoria Paralímpica.

Com informações do Governo Federal do Brasil.

Gelo Camelo

Entenda como funciona a estrutura de um aeroporto

Por trás de cada voo existe um sistema complexo que envolve: segurança, regulação, certificação, infraestrutura aeroportuária, fiscalização e formação profissional, entre outros fatores. Para explicar aos cidadãos brasileiros como essas engrenagens funcionam, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) preparou uma série de conteúdos intitulada Por Dentro da Aviação.

O primeiro conteúdo da série, apresenta a estrutura e as principais características de um aeroporto. A Anac explica que existe uma diferença entre aeroportos e aeródromos: todo aeroporto é um aeródromo, mas nem todo aeródromo é um aeroporto. “Para ser considerado um aeroporto, o aeródromo precisa ser público e possuir instalações de apoio a aeronaves e ao embarque/desembarque de pessoas e cargas”, explica documento da agência.

Lado terra e lado ar

Um aeroporto é dividido em duas partes: lado terra e lado ar. O lado terra “é a área comum onde todos podem circular, como estacionamentos, áreas de lojas e quiosques no saguão do Terminal de Passageiros”. O lado ar, por sua vez, é toda a área destinada à movimentação das aeronaves e só pode ser acessado por tripulantes, passageiros com bilhete de embarque válido e por trabalhadores do aeroporto. Somente podem acessar o lado ar, pessoas que tenham passado por inspeção de segurança”.

Entre o lado terra e o lado ar, há uma barreira física chamada de cerca operacional. O objetivo desta estrutura é evitar a entrada de animais ou pessoas e garantir a segurança das aeronaves, dos passageiros e das instalações aeroportuárias.

Outros elementos

Também compõem a infraestrutura aeroportuária: a cerca patrimonial (que delimita toda a área do aeródromo); a Área de Segurança Aeroportuária – ASA (uma área circular, definida a partir do centro da pista, com um raio de 20 km; a ocupação da ASA é monitorada para evitar a presença de edificações, atrativos ou animais que afetem ou limitem as operações); e a torre de controle (que presta auxílio nas decolagens e nos pousos, na movimentação de aeronaves no pátio e no controle de aproximação das aeronaves).

Para saber mais sobre a estrutura dos aeroportos e aeródromos, acesse 

Com informações do Governo Federal do Brasil

Bazar Flor de Lis

Receita Federal alerta para fraude via correspondência

A Receita Federal alerta a população para um golpe aplicado por meio de correspondências. No mesmo modelo de golpes feitos por e-mail, cartas que se intitulam “Intimação para regularização de dados cadastrais” são identificadas com o logotipo e o nome da Receita Federal e direcionam o destinatário para um endereço eletrônico que não pertence à Receita Federal.

As correspondências falsas não são enviadas pela Receita Federal. A finalidade do golpe é tentar extrair dados fiscais e bancários dos cidadãos. Em caso de recebimento de carta como no modelo abaixo, ignore e não acesse o endereço eletrônico mencionado. 

Quem precisar fazer alterações, regularizações e consultas cadastrais deve utilizar o site da Receita Federal. O serviço está disponível no  e-CAC, para acesso somente pelo próprio contribuinte ou seus procuradores legais. Lembramos que é possível acessar o e-CAC gerando um código de acesso, caso não possua certificado digital.

Com informações do Governo Federal do Brasil.

Gelo Camelo

Governo do Brasil leva ajuda humanitária ao Haiti após terremoto

O avião de transporte KC-390 Millennium, da Força Aérea Brasileira (FAB), decolou rumo a Porto Príncipe, capital do Haiti, levando ajuda humanitária, neste domingo (22). A iniciativa é um esforço dos Ministérios da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Defesa (MD), Relações Exteriores (MRE), Saúde (MS) e Desenvolvimento Regional (MDR), em decorrência do terremoto de magnitude 7.2 que atingiu aquele país no sábado (14).

O Presidente Jair Bolsonaro acompanhou o embarque de passageiros e insumos da Base Aérea de Brasília. “A menos de uma semana, recebi a informação de um pedido de nossos irmãos haitianos. Rapidamente, com as Forças Armadas, com nosso Corpo Diplomático, entre outras instituições, essa missão foi rapidamente programada”, disse o Presidente Jair Bolsonaro.

A previsão de desembarque na capital haitiana é às 19h25 (horário de Brasília). A aeronave transporta 32 bombeiros militares e cerca de sete toneladas de materiais e equipamentos de emergência, do Corpo de Bombeiros do DF, de Minas Gerais e também da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP).

Além desses, mais 3,5 toneladas de medicamentos e insumos estratégicos do MS, que incluem cinco kits de 250 kg cada. Planejado para situações de desastres, o material visa atender até dez mil pessoas por unidade. Entre os insumos também estão presentes materiais de uso hospitalar disponibilizados pela Força Nacional do SUS, como macas, colares cervicais, biombos e outros. A assistência farmacêutica do Ministério disponibilizou, ainda, insulina humana tipo regular, medicamento que tem ação rápida em casos de choque, ocasionado pela diminuição anormal do volume do sangue.

Terremoto no Haiti

O Brasil manifestou solidariedade ao povo haitiano depois do terremoto que atingiu o país no último dia 14. O número de mortes ultrapassou 2 mil e foram centenas de feridos. Logo depois do terremoto de magnitude de 7,2, um ciclone tropical também atingiu o país, dificultando as buscas por sobreviventes.

Em nota, o Governo Federal reafirmou o firme compromisso com a continuidade da ajuda humanitária prestada àquele país.

Com informações do Governo Federal do Brasil

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