Aumenta preocupação com a Lagoa do Bonfim

Assembleia Legislativa debateu o tema nesta quarta-feira, 12

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte discutiu, na tarde desta quarta-feira (12), a situação da Lagoa do Bonfim e a queda no nível do reservatório. Por proposição do deputado Hermano Morais (PSB), o Poder Legislativo realizou uma audiência pública para debater o tema e chegar a uma solução para a situação. No encontro, inclusive, a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) anunciou medidas que podem amenizar o problema.

Segundo a promotora Danielle Gomes Pereira, do Ministério Público em Nísia Floresta, está em curso um inquérito civil para averiguar a situação e buscar soluções para a queda no nível da Lagoa do Bonfim.

De acordo com a promotora, um problema é com relação à quantidade de água que poderia ser retirada da lagoa a partir de um certo nível, chamado de Cota 39, que estaria sendo extrapolado. Além disso, segundo ela, há 10 anos não se respeita essa determinação com relação ao bombeamento de água para a Adutora Monsenhor Expedito e desde 2014 a operação está sem o licenciamento ambiental.

Com informações da Assembleia Legislativa do RN

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Lagoa do Bonfim está diminuindo, alerta deputada

Deputada Cristiane Dantes propõe um projeto para evitar que a Lagoa do Bonfim seque

Preocupada com a perda da capacidade hídrica da Lagoa do Bonfim, em Nísia Floresta, que aos poucos vem reduzindo o seu tamanho, a deputada Cristiane Dantas (Solidariedade) está solicitando ao Governo do RN, através da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SERHID), um plano de preservação e uso sustentável. A lagoa fornece água para o sistema Adutor Agreste-Trairi-Potengi com 300 km de extensão, suprindo uma população de 220 mil pessoas.

“A promotoria de justiça da comarca de  Nísia  Floresta enviou ao Ministério Público um  relatório com  perícia realizada na lagoa em que alerta a situação do local desde a instalação da Adutora Monsenhor Expedito, que resultou na redução significativa no seu volume, de forma que os períodos de inverno não estão suprindo a necessidade de reposição hídrica do sistema”, alerta Cristiane.


A deputada informa que, de acordo com os estudos documentados por  imagens de  satélites, os  impactos ambientais diagnosticados se  dão  inicialmente com  a  possível extinção de  lagoas de  menor porte  que compõem o complexo lagunar Bonfim, o que poderia representar o maior impacto ambiental no Estado.
 
O diagnóstico mostra que a situação se torna mais grave pelo fato dela estar interligada com inúmeras outras lagoas menores como a Carcará, Urubu, Redonda, Ferreira Grande e Boa Água, que também podem ficar comprometidas. “É preciso que os responsáveis acompanhem, fiscalizem e exijam o cumprimento e aplicação do que prevê os relatórios de impacto ambiental e a legislação vigente”, disse a parlamentar.

Com informações da Assembleia Legislativa do RN.

Gelo Camelo