Duas lições simples (maassss, aliadas daqueles com boa memória) ficam claras nesses três anos e meio da gestão da prefeita Micarla de Souza:
1 – Pouco importa o quanto o gestor alardeie o que fez por educação e saúde. Pura retórica. O que pesa de verdade no imaginário da população na hora de avaliar uma gestão, se prestou ou não prestou, são os buracos nas ruas e a sujeira nas calçadas (principalmente nos bairros de classe média e classe média alta), onde estão os grupos sociais determinantes em uma eleição municipal. (Aldo Tinoco ainda é lembrado pela buraqueira e Wilma ainda é lembrada pelos canteiros pintados nas ruas e as flores de Marilene Dantas).
Buracos nas ruas afetam todo mundo: o rico na BMW, o pobre no Kadett 98 e o trabalhador que anda de ônibus por necessidade. Quanto ao lixo…acho desnecessário explicar o mal que ele proporciona (à cidade e ao gestor).
Em relação à educação e a saúde PÚBLICAS, faz tempo que a classe média paga atendimento médico especializado e escola particular do filho; então, esses problemas cada vez afetam menos o dia-a-dia da classe mais educada e melhor remunerada, aquela que forma opinião.
Lição 2 – Deixar queimar a reputação de aliados (como a gestão de Micarla fez com muitos dos seus secretários, a começar pelo descente Cézar Revoredo, um dos primeiros assessores a ser vítima das frituras que o sistema micarlista efetuou) só ajuda a construir desconfiança, afastando os bem intencionados e atraindo os oportunistas, que tem nada ou pouco a perder.