Notícia em O Globo diz que dinheiro do escândalo da carne ia também para partidos políticos

O delegado da Polícia Federal, Maurício Moscardi Grillo, um dos comandantes da Operação Carne Fraca, afirmou que, no âmbito das investigações da Operação Carne Fraca, deflagrada nesta sexta-feira pela corporação, constatou-se que partidos políticos estariam envolvidos no recebimento de propina no esquema ilegal estabelecido entre fiscais públicos e as empresas do setor alimentício.

A Polícia Federal prendeu executivos e funcionários de frigoríficos na OPERAÇÃO CARNE FRACA. Os investigadores identificaram, de carne estragada ao uso de  produtos cancerígenos em doses altas, passando por reembalagem de produtos vencidos. A propina paga a fiscais do Ministério da Agricultura era conhecida como“ajuda de custo” e financiava partidos políticos. Especialistas em defesa do consumidor pedem recall de produtos e orientam os cuidados na hora das compras.

Superintendências regionais do Ministério da Pesca e Agricultura do Estado do Paraná, Minas Gerais e Goiás atuavam diretamente para proteger grupos empresariais em detrimento do interesse público. Irregularidades como reembalagem de produtos vencidos e venda de carne imprópria para consumo humano foram encontradas.

Fonte: O Globo – http://oglobo.globo.com/economia/carne-fraca-delegado-da-pf-diz-que-parte-da-propina-ia-para-partidos-politicos-21076474

Bazar Flor de Lis

100 policiais e 16 delegados estão fazendo prisões em Pau dos Ferros

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte deflagrou nessa quarta-feira (29) uma Operação denominada Elefante Branco nas cidades de Pau dos Ferros e Doutor Severiano.

A Operação já prendeu 14 pessoas acusadas de tráfico de drogas na região. Ao todo 16 delegados e 100 agentes participam da ação policial.

Gelo Camelo

Ministério Público deflagra Operação Máscara Negra em Macau e Guamaré

Gastos do Carnaval de Macau virou caso de polícia

Gastos do Carnaval de Macau virou caso de polícia

O Ministério Público deflagrou na manhã desta terça-feira, 09, a operação Máscara Negra com o objetivo de desarticular esquemas de contratação fraudulenta de shows musicais, estrutura de palco, som, trios elétricos e decoração para eventos realizados nos municípios de Macau e Guamaré entre os anos de 2008 a 2012.

Só no ano passado a prefeitura de Guamaré gastou mais de R$ 6 milhões em festividades, enquanto que a de Macau chegou à cifra de R$ 7 milhões entre 2008 e 2012. Esses gastos com contratações de bandas e serviços para festas compreendem mais de 90% do recebido em royalties no período e mais de 70% do recebido em FPM.Foram expedidos pelo juízo da Comarca de Macau 53 mandados de busca e apreensões, 14 mandados de prisões temporárias, a suspensão do exercício da função pública de 8 servidores públicos além da suspensão parcial do exercício da atividade econômica de 4 empresários e suas respectivas empresas.As provas apontam que empresários do ramo artístico atuavam na região, alternando-se na fraude aos procedimentos licitatórios e fornecendo suas empresas e bandas aos superfaturamentos.

Em Guamaré, o suposto grupo criminoso era liderado por familiares do ex-prefeito, que controlava os principais cargos políticos do Poder Executivo municipal. Já em Macau, o esquema tinha como líderes o então Chefe do Executivo e o presidente da Fundação Municipal de Cultura.

Os elementos colhidos pela Justiça dão conta de que eram desviados recursos das prefeituras por meio de contratações com superfaturamento de preços e mediante uso de intermediários não exclusivos e de laranjas.

Estima-se que aproximadamente R$ 3 milhões foram desviados por ordem dos então prefeitos e demais agentes públicos a empresários do ramo artístico, a pretexto de fomento da economia local.

A Operação Máscara Negra contou com o apoio de 200 policiais militares e foi coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO). E faz parte da Operação Nacional contra a Corrupção deflagrada na manhã de hoje em 12 outros Estados pelo Ministério Público brasileiro, por meio do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC), em parceria com a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícias Civis e Militares, Controladoria-Geral da União, Tribunal de Contas de Rondônia, Receita Federal, Receitas Estaduais.

Bazar Flor de Lis

Vereador Fernando Lucena adverte: “vão haver novas operações impacto nesta casa”

Fernando Lucena acaba de dizer no plenário onde ocorrem as posses dos novos vereadores que haverão novas operações impacto na Câmara de Vereadores de Natal, diante do que ele disse ter visto nos bastidores da atual eleição para a presidência do parlamento municipal.

“Pessoas que se diziam tão sérias, na hora H, preferiram o tomaládacá…não é possível que esta casa queira continuar usando cachimbo com a boca torta…existem vereadores novos aqui que são mais corruptos do que os mais velhos da casa…quem quiser que bote a carapuça”.

Antes de encerrar seu pronunciamento, Fernando Lucena desafiou a quem não tiver gostado das acusações, que o processe. E avisa: “vou fazer parceria com o Ministério Público”.

Gelo Camelo