A Sondagem Indústria da Construção do Rio Grande do Norte, elaborada pela FIERN, aponta que, no mês de abril, a atividade do setor registrou recuo menos intenso e, ficou abaixo do padrão usual para o período, tendência que se repete ininterruptamente desde fevereiro de 2013.
Acompanhando o desempenho negativo da atividade, o número de empregados também caiu, mantendo o movimento de baixa que vem sendo observado desde outubro de 2013. O nível médio de Utilização da Capacidade de Operação (UCO), por sua vez, subiu de 42% para 44%, dez pontos percentuais inferior à média histórica para meses de abril.
É importante registrar, ainda, que, mesmo em um cenário negativo, alguns indicadores da Sondagem estão em posição menos desfavorável do que em abril de 2016. São eles: nível de atividade e número de empregados em relação ao mês anterior; e expectativas para os próximos seis meses quanto ao número de empregados, aos novos empreendimentos/serviços e à intenção de investimentos.
Em maio, as expectativas dos empresários potiguares em relação aos próximos seis meses são de estabilidade no nível de atividade e de pessimismo quanto à contratação de novos empreendimentos e serviços, às compras de insumos e matérias-primas e ao número de empregados. Já a intenção de investimento voltou a subir – aumento de 4,9 pontos na comparação com abril -, atingindo o maior valor desde janeiro de 2015, quando o indicador foi de 40,6 pontos.
Comparando-se os indicadores avaliados pela Sondagem Indústria da Construção potiguar com os resultados divulgados dia 25/05 pela CNI para o conjunto do Brasil, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram, com a diferença de que os empresários nacionais apontaram estabilidade na utilização da capacidade de operação (UCO).
Com informações do site da Federação das Indústrias do RN