Para o bem do Brasil, é melhor que nenhum deles vença. Precisamos de algo novo.

Prefeitura de Mossó
Foto da Folha

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Para o bem do Brasil, é melhor que nem Alckmin nem Lula vençam a eleição.

Cada um deles em seu ambiente representa as práticas antigas da política que levou a gente ao precipício, tanto faz se foi dolo ou culpa. Os grupos que historicamente os seguem estão entrincheirados em rotinas nocivas ao equilíbrio institucional, político e econômico do País.

O PT e o PSDB precisam apresentar gente nova, com pensamento mais moderno.

O que a gente necessita agora é de uma geração mais arejada. Um candidato menos belicoso.

Para o futuro é melhor que Lula e Alckmin se afastem da caneta do poder para que um novo público recomece o Brasil. O afastamento deles do núcleo central do comando seria bom até para a oxigenação dos partidos. PSDB e PT são as agremiações programaticamente mais importantes. (O PMDB tem muitos votos, mas construiu uma imagem de fisiologismo que fica difícil colar alguma bandeira positiva nele.)

Os partidos são importantes. Representam o caminho por onde vão passar as novas lideranças. Não concordo com a extinção do PT nem do PSDB.

Mas a ascensão dos mesmos personagens “reempodera” (se é que isso existe) as práticas que não servem mais.

Lula é especialista em fazer o oposição, canalizou nossos sonhos no passado de que um trabalhador poderia chegar à Presidência. A gente precisa da energia dele na oposição. Na administração da economia não dá mais. Alckmin impregnou-se com um tipo de carimbo que enerva uma turma da esquerda que precisa ser pacificada.

Para o bem do Brasil, é melhor que nenhum deles vença. Precisamos de algo novo.

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