Veja a lista do que os Bares e Restaurantes de Natal pediram ao Governo e à Prefeitura

Diante da gravidade e do caos na saúde pública, antes de tudo a Abrasel reitera que respeita o novo decreto conjunto do Governo do Rio Grande do Norte e da Prefeitura do Natal.

Mas, diante do que Bares e Restaurantes vêm enfrentando, como um dos setores mais penalizados, precisamos de ajuda.

“Clamamos pela sensibilidade do Governo do Rio Grande do Norte e da Prefeitura do Natal para que adotem medidas que ajudem diretamente o  setor” declara o presidente da entidade, Paolo Passarielo.

A Abrasel apresentou solicitações a Excelentíssima Governadora Professora Fátima Bezerra e ao Excelentíssimo Prefeito Álvaro Dias, para que venha AJUDA para o setor, pois as empresas estão proibidas de trabalhar e o setor precisa ser recompensado. Essa conta precisa ser rachada! 

Abaixo, nossos pleitos:

Ao Governo do Estado do RN
1. Isenção de ICMS pras empresas do Simples;
2. Redução de 50% do ICMS das empresas de alimentação optantes pelo regime especial (de 4 para 2%)
3. Isenção de tarifas de água e esgoto por seis meses;
4. Prorrogação dos prazos de pagamento de ICMS devidos e parcelamentos em geral;
5. Desconto ou possibilidade de parcelamento do gás da Potigás;
6. Isenção de IPVA para veículos das empresas do setor. 

À Prefeitura do Natal
1. Isenção de IPTU por seis meses;
2. Isenção da taxa de iluminação pública por seis meses;
3. Isenção da taxa de lixo por seis meses;
4. Incremento nos horários noturnos dos ônibus;
5. Meia passagem para os funcionários do setor bancadas pela administração municipal.

Atenciosamente,
Paolo Passariello

Assessoria de Comunicação
Bethise Cabral
(84) 99697-1237

Gelo Camelo

DOMINGO DE PREJUÍZO – Bares e Restaurantes de Natal seguem no vácuo sem decisão sobre qual decreto devem seguir

Em busca de orientação da justiça tendo em vista a divergência entre os decretos estadual e municipal, a Abrasel protocolou ofício ao excelentíssimo desembargador Vivaldo Pinheiro, presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, questionando sobre qual decreto seguir com relação ao horário de fechamento das empresas do setor de Alimentação Fora do lar.

A resposta oficial chegou nesta sexta-feira (12), por meio de ofício, esclarecendo que: refoge da competência desta presidência interferir na questão levantada, quando sequer houve judicialização específica a respeito, competindo ao Presidente do Tribunal de Justiça a análise do incidente de contracautela discutida, tão somente, nos processos originários.

“Seguimos sem captar de forma concreta qual decreto seguir. O conflito entre os Poderes persiste e o maior prejudicado por essa situação é o trabalhador do setor de Alimentação Fora do lar”, declara o presidente da Abrasel, Paolo Passariello.

Bazar Flor de Lis

Abrasel continua na luta para salvar empregos nos Bares e Restaurantes

Diante da atual situação do setor de bares e restaurantes diante à crise motivada pelo combate ao novo coronavírus, a seccional da Abrasel no Rio Grande do Norte elaborou uma série de pleitos solicitando medidas à Prefeitura de Natal, ao Governo do Estado e ao Sindicato dos Empregados no Comércio de Bares e Restaurantes de Natal (Sindbarnat). A entidade alerta, em nível nacional, para um possível colapso no segmento caso o Governo Federal não tome medidas emergenciais, como prometido, na semana passada, pelo secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec), Carlos Alexandre Da Costa.

A seccional potiguar da Abrasel também tem mantido diálogo e trocado informações sobre as medidas adotadas neste momento difícil com outros segmentos do setor. Um exemplo são as produtivas conversas com Flávio Teotônio, presidente Sindicato dos Empregados no Comércio de Bares e Restaurantes de Natal (Sindbarnat), com quem ficou decidido que atuar em parceria é a melhor forma de superar a crise. E assim está sendo.

O setor de bares e restaurantes é o maior empregador do País, responsável por 6 milhões de postos de trabalho. Segundo Paulo Solmucci, presidente nacional da Abrasel, caso a promessa de ajuda feita pelo governo Bolsonaro não seja cumprida, o corte nos estabelecimentos deve chegar a 3 milhões de empregos nos próximos 30 a 40 dias. A principal reivindicação da Abrasel é que o Governo Federal destine recursos, a fundo perdido, para o pagamento de funcionários. Uma resposta é aguardada para ainda esta semana.

Com relação aos pleitos em âmbito local, são eles:
– Ao Governo do Estado:
• Criação, junto às Agências Estaduais de Fomento, de linhas desburocratizadas e direcionadas de crédito de capital de giro para suprir o fluxo de caixa de pequenas e médias empresas, com benefícios de carências, taxas incentivadas de longo prazo e sem limitações a empresas com restrições de crédito ou sem certidões fiscais negativas, bem como isenção de garantias;
• Postergação dos prazos para entrega de obrigações fiscais e contábeis e a suspensão dos prazos para a prática de atos processuais no âmbito da Secretaria de Fazenda pelo prazo de 120 (cento e vinte) dias;
• Suspensão das execuções fiscais em andamento, judicializadas ou não, pelo prazo de 120 (cento e vinte) dias;
• Suspensão do vencimento de todas as dívidas e parcelamentos de tributos estaduais enquanto perdurar o fechamento, prorrogando o seu vencimento por igual período;
• Como forma de mitigar as perdas que existirão com restrições de atendimento e mobilidade – uma vez que seguiremos com despesas fixas com funcionários, aluguéis e fornecedores – requer-se também que seja concedida a isenção de tributos estaduais no período imediatamente posterior ao fechamento, por um período de pelo menos três meses. Essa medida ajudará as empresas, em especial as de menor porte, a recuperarem-se da crise;
•  Adiamento de cobrança, por seis meses, de Energia Elétrica, Água e Esgoto e ICMS sobre alimentos e combustíveis, Gás estadual (quando for o caso). Estes deverão ser alvo de parcelamento em 36 vezes sem juros e correção monetária a partir de outubro/20;
•  Conceder, através de decreto, a permanência dos serviços de delivery de alimentação, sendo eles do motofretista a residência, e o de retirar o alimento pronto, junto ao balcão (takeaway), de forma que, só seja suspenso o serviço através de decreto presidencial;
•  Suspensão por 180 dias das parcelas do ICMS, referente às negociações, aos parcelamentos dos débitos fiscais, sem haver o cancelamento dos acordos firmados;
•  Diferimento do recolhimento de impostos e contribuições aplicáveis a nossas atividades (notadamente ICMS) pelo menos até 31 de dezembro de 2020, para que em 2021, os mesmos passem a voltar a ser pagos de forma parcelada em pelo menos 24 meses, sem juros, multas ou correção monetária;
•  Diferimento de prazos processuais para a defesa na esfera administrativa como também na dívida ativa e na esfera judicial;
•  Criação de um novo REFIS estadual para as empresas dos diversos regimes como Simples, Lucro presumido e Lucro real;
•  Postergação dos prazos para entrega de obrigações fiscais e contábeis e a suspensão dos prazos para a prática de atos processuais no âmbito da Secretaria de Fazenda, pelo prazo de 120 dias;
•   Adesão ao plano nacional de diferimento do Simples.

– À Prefeitura de Natal:
•   Adiamento, por 180 dias, das cobranças de IPTU e Taxa de Lixo, com posterior parcelamento em 36 vezes sem juros e correção monetária a partir de outubro de 2020;
•   Flexibilização do uso mesas e cadeiras em calçadas e áreas de estacionamento, visando ampliar área de atendimento e obedecer a determinação de distância de dois metros entre mesas.

– Ao Sindbarnat:
• Celebração de uma Convenção Coletiva de Trabalho extraordinária, válida por 90 dias, podendo ser prorrogada, que contemple: banco de horas, férias coletivas, licença não remunerada e antecipação de férias.

O Governo do Estado já comunicou que os pleitos da Abrasel estão sendo discutidos pelo Gabinete da Crise e serão respondidos tão logo cheguem a uma posição; o que deve acontecer nos próximos dias.

Com informações da Assessoria de Imprensa da Abrasel (RN)

Prefeitura de Mossó

Abrasel RN consegue vitória que diminui custos para restaurantes

A seccional da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Rio Grande do Norte (Abrasel no RN) conseguiu duas importantes vitórias, em última instância, em dois tribunais distintos.

No Supremo Tribunal Federal, ficou firmado o entendimento de que o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) não compõe a base de cálculo para a incidência do PIS e da COFINS

Já no Superior Tribunal de Justiça, os ministros da Segunda Turma entenderam que a gorjeta deve ser excluída da cobrança de Imposto de Renda, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e também do PIS e COFINS.

Gelo Camelo