Empresa lança aplicativo gratuito para bares e restaurantes

Carlos Drechmer, CEO da ACOM Sistemas

A ACOM Sistemas, empresa de tecnologia que desenvolve soluções em ERP para negócios da cadeia do food service, decidiu criar um aplicativo web gratuito para ajudar restaurantes, bares e outras empresas do segmento a melhorar os resultados e a performance de seus cardápios.

Chamado de CUCA, o aplicativo tem o objetivo de substituir planilhas e anotações dispersas e concentrar em uma única plataforma todas as informações que envolvem a produção de pratos e bebidas de um restaurante. Assim, para cada item do cardápio, uma ficha técnica é criada no aplicativo.

Com informações de Nicole Thuler, da Engenharia de Comunicação

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Tecnologia auxilia restaurantes a se prepararem para boom das operações em 2022

O acesso à tecnologia com foco na gestão empresarial tem aumentado significativamente. Exemplo disso são os números da ACOM Sistemas, empresa de tecnologia que atende o setor de food service com um ERP exclusivo, o EVEREST. Só no primeiro semestre de 2021, em pleno pico da pandemia, o volume de vendas cresceu em 100%, alcançando resultados equivalentes a todo o ano de 2020.

“Gestão ineficiente do estoque; desconhecimento do seu CMV (Custo de Mercadoria Vendida), falta de padrão no preparo das refeições, desperdício de alimentos e matéria-prima; baixa produtividade; erros em operações de pagamento de títulos ou conciliações de recebíveis. Esses são problemas comuns na área. A boa notícia é que tudo pode ser resolvido com a ajuda da tecnologia, em grande parte com a implantação de processos automatizados, que aprimoram as principais frentes de um negócio food service”, explica Eduardo Ferreira, CCO da ACOM. “O objetivo é a melhora da experiência gastronômica para a empresa e o cliente. Sem dúvida, a informatização é uma grande aliada no controle de custos, redução de gastos, melhoria no aproveitamento de insumos e análise da operação”, complementa.

No parecer do especialista, a maioria dos estabelecimentos food service ainda não faz uso de tecnologia com o pretexto de “ser caro”. O resultado? Retrabalho; altas taxas de rotatividade de funcionários; baixa avaliação em sites especializados; reclamações por parte de clientes; problemas com os órgãos arrecadatórios. Com isso, menos faturamento e, por consequência, menos lucro. Uma operação “analógica” pode trazer consequências que vão desde o estancamento das atividades do negócio até o seu fechamento. Incorporar a tecnologia no dia a dia da operação do negócio já não é mais uma opção, passou a ser algo essencial para garantir a sobrevivência em um mercado tão competitivo e que prima pela qualidade, agilidade e entrega.

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Covid leva bares, restaurantes e similiares a focar em tecnologia

Foto Divulgação Engenharia de Comunicação

Especializada em soluções em gestão para food service, a ACOM Sistemas constata que o setor de restaurantes, lanchonetes, bares e similares tem utilizado os períodos em que os estabelecimentos precisam suspender o atendimento presencial devido aos decretos das autoridades sanitárias para focar em gargalos internos.

Nesse olhar para os processos internos, os empresários identificam procedimentos que podem ter sua eficiência melhorada, conforme afirma Eduardo Ferreira, CCO da ACOM, empresa com sede em Curitiba e unidades em Cascavel (também no Paraná) e na cidade de São Paulo.

“Donos de restaurantes, bares e lanchonetes estão cientes de que o enfrentamento dessa crise passa por rever processos, para torná-los mais eficientes. A fase de baixa nas atividades traz muita incerteza e insegurança, mas, ao mesmo tempo, é o momento para se dedicar a enfrentar problemas internos. Negócios que melhor se prepararem estarão mais aptos para se recuperar na retomada”, avalia o executivo.

Eduardo Ferreira, da da Acom Sistemas

As soluções disponíveis suprem necessidades imediatas também – como a prestação de serviços por delivery. Uma ferramenta da ACOM Sistemas, a “Engenharia de Cardápio” (que faz parte do ERP EVEREST),  permite, a partir do controle preciso do que cada prato, lanche ou combo demanda de ingredientes e alimentos, adequar o menu feito para as especificidades da refeição montada para a entrega. Adequação que evita desperdícios e garante um uso mais racional dos insumos.

Custos caem, melhorando os resultados financeiros, pontua Ferreira. “Dessa forma, os estabelecimentos passam a ter lucratividade com o delivery. E, neste período em que é preciso estar com as portas fechadas, o delivery se torna a única fonte de receita para restaurantes, lanchonetes e bares”, acrescenta o executivo, ilustrando a importância de uma solução em gestão para a atividade-fim do negócio.

Outra solução fornecida pela ACOM Sistemas dentro do ERP, o CMV (custo da mercadoria vendida), proporciona ao gestor do restaurante, bar ou lanchonete padronizar a quantidade precisa de ingredientes por prato, porção ou lanche – o sistema faz esse cálculo. “Isso acaba com desperdícios. Além de se evitar perda de comida, diminuem-se custos. Rentabiliza-se melhor cada prato, cada porção, cada lanche”, assinala o CCO da empresa.

Com informações de Nicole Thuler – Da Engenharia de Comunicação

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SÃO PAULO – Rede de lanchonetes reduz custos e otimiza rotinas com uso de tecnologia

A transformação digital tem sido uma grande aliada do setor gastronômico, principalmente neste momento de pandemia, onde é preciso reduzir custos e fortalecer o caixa em busca de superação e crescimento.

Além disso, com a tecnologia é possível automatizar processos, focando na atividade-fim, e com isso ganhar qualidade. Também é possível entender melhor o cliente, atender suas demandas mais urgentes e até mesmo criar tendências baseadas nos seus gostos.

Um exemplo vem da Batata Dipz, com lojas na grande São Paulo e em São José do Rio Preto (SP). A rede utiliza há cerca de 18 meses um sistema que trouxe inúmeras vantagens ao empreendimento, como a redução no custo dos produtos e, consequentemente, ganho em competitividade de preços no mercado.

“Temos mais controle sobre as operações, levantamos dados de maneira mais rápida e assertiva. Fizemos um projeto interno de redução de CMV (Custo de Mercadoria Vendida), que só foi possível graças ao uso de tecnologia. Conseguimos derrubar nossos preços em 3%, apenas apurando os números, controlando desperdícios e erros de posicionamento”, explica Luiz Augusto Fochi Golin, fundador, sócio e diretor da rede.

Operacionalmente isso foi possível porque a tecnologia proporciona maior controle dos insumos, desde o recebimento de mercadoria, inventário, até a saída, e com isso realiza os cálculos de custos, tudo por meio de uma interface simplificada e amigável.

De acordo com o CCO da ACOM Sistemas, empresa de Curitiba (PR) que forneceu a solução em gestão para a rede Dipz, a plataforma, intitulada ERP Everest, ajuda em outras etapas do negócio, como a automatização das rotinas financeiras. Com a ferramenta é possível economizar tempo, ter menos profissionais envolvidos nos processos e contar com demonstrativos periódicos que auxiliam diretamente na tomada de decisões. Isso tudo com uma estrutura de hospedagem em nuvem, possibilitando acesso remoto ao servidor.

“Com isso ganhamos também agilidade, pois podemos acessá-la em qualquer computador, em qualquer lugar do mundo. A navegação é por abas, bastante intuitiva e similar a dos navegadores web. Rapidamente e com menos cliques as rotinas financeiras são automatizadas, como conciliação bancária e conciliação de recebíveis de cartões. Antes demorávamos dois dias para concluir essas tarefas referentes a um final de semana, e com o EVEREST passamos a fazê-las em meio período”, conta o fundador da rede Dipz.

Eduardo Ferreira, da ACOM Sistemas

Ainda segundo Luiz Golin, a flexibilidade também possibilita aos colaboradores da rede Batata Dipz o trabalho em modelo home office, com toda a equipe tendo acesso ao sistema. “O ano de 2020 nos obrigou a encontrar novas formas de trabalhar. Redução de custos, captação de recursos para fortalecer o caixa e renegociações com fornecedores se tornaram rotina. Tudo isso foi mais simples com a utilização da ferramenta. Estou otimista para 2021, mas acredito em uma retomada tímida. Na segunda metade do ano as coisas começarão a fluir mais naturalmente, para entrarmos em 2022 com uma retomada sólida”, prevê o empresário.

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