O delegado Fábio Rogério tomou posse na noite de sexta-feira (14) como novo presidente da Associação de Delegados de Polícia Civil do RN (Adepol), para o triênio 2023/2026. Com 26 anos de trabalho na PCRN, Fábio Rogério substitui a delegada Taís Aires. O delegado Jaime Groff também tomou posse como vice-presidente.
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Presidente da Adepol RN comemora ação do MP que obriga Estado a nomear aprovados no concurso
A delegada Taís Aires, presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil do RN (ADEPOL) comemorou a ação do Ministério Público para obrigar o Estado a nomear os candidatos aprovados já em cinco etapas do concurso da polícia.
Além do déficit atual já ser alarmante, a delegada alerta para outro fato preocupante: 145 policiais da ativa já estão aptos a se aposentar e podem deixar a instituição em pouco tempo.
Adepol conversa com o Governo sobre as ADTS
Na tarde desta segunda-feira (31) a Associação dos Delegados de Polícia Civil do RN (Adepol/RN) participou de uma nova reunião com o governo para debater sobre a retirada do Adicional por Tempo de Serviço (ADTS) da categoria. A medida vem sendo estudada pelo governo, e pode implicar em uma redução salarial de até 35%.
A entidade vem buscando uma solução para que os policiais não sejam prejudicados. Na reunião desta segunda uma nova proposta foi apresentada pelo governo. Ela será debatida pela categoria em assembleia a ser realizada nesta terça-feira (01).
Os delegados e delegadas ressaltam que ainda existe um canal de diálogo com o governo do estado e que por isso não deve haver por ora radicalização do movimento. A direção da Adepol/RN agradece a todos que compareceram à mobilização ocorrida no Centro Administrativo e lembra que a categoria deve permanecer em mobilização, até a resolução do problema.
Adepol perde a paciência
“ADEPOL/RN ALERTA: EFETIVO DA PC SEGUE CAINDO E CONCURSO PARECE ESQUECIDO
Já há alguns anos a Associação de Delegados de Polícia Civil do RN (Adepol/RN) vem alertando sobre o processo contínuo de defasagem do efetivo da instituição do nosso estado. Em todos os comunicados, delegados e delegadas vem trazendo a proporção da quantidade de policiais na ativa, considerado o “efetivo ideal” e este índice tem sido cada vez menor. Para se ter ideia da gravidade da situação, agora em maio deste ano, com as últimas aposentadorias, exonerações e mortes, a polícia investigativa do Rio Grande do Norte alcançou a marca de 25,26% da quantidade mínima de policiais para oferecer um bom serviço à população.
Isso porque o dado do “efetivo ideal” foi criado em 2004, ou seja, nestes 17 anos, o número adequado de policiais civis no RN deve ser bem maior. Partindo para os números reais, de acordo com o estatuto que regulamenta a profissão, o RN deveria ter 5.150 homens e mulheres nas delegacias e departamentos, mas atualmente esse número é de 1301 policiais civis, entre delegados, escrivães e agentes. “A Polícia Civil está simplesmente para colapsar. O bom serviço que ainda conseguimos entregar é fruto da abnegação e sacrifício dos nossos policiais, mas não dá para entregar um serviço que a população precisa e merece com esse efetivo ínfimo”, disse a presidente da Adepol/RN, Taís Aires
Segundo a presidente, a situação é ainda mais grave se for levada em conta a quantidade de policiais civis que já estão aptos a se aposentar – 142, precisamente -, o que deve aumentar ainda mais o déficit. “Enquanto isso, o crime organizado arregimenta soldados todos os dias, cada vez mais jovens, com armamentos cada vez mais pesados. É um combate desigual e desumano. Tentamos fazer nosso trabalho bem feito, mas está ficando cada vez mais complicado”, disse a delegada Tais.
O último concurso da Polícia Civil teve edital lançado em 2008, ou seja, há treze anos. Desde 2015 o último processo foi aberto para a aplicação de novas provas. Após muita postergação, um novo concurso foi criado e as provas, marcadas para os dias 07 e 14 de março deste ano. No final de fevereiro elas foram suspensas, por causa da pandemia. Na semana passada, a Adepol/RN enviou um ofício à Secretaria de Saúde do estado pedindo que o comité científico se reúna e se debruce sobre a questão. “O que nós queremos é que uma nova data seja discutida. Sei que o problema da pandemia é grave, mas não podemos deixar a PC acabar”, concluiu a presidente Taís.
O certame atualmente paralisado deverá ser realizado em cinco longas etapas, o que aumenta a sensação de tempo urgente. Significa dizer que, caso as provas ocorressem hoje, os novos policiais estariam prontos para atuar daqui a um ano, aproximadamente.”
Com informações da Assessoria de Imprensa da Adepol RN
Adepol emite nota de pesar por morte de policiais
A Associação dos Delegados da Polícia Civil do RN emitiu nota de pesar pelo falecimento de 3 policiais militares do Estado em um intervalo de 5 dias.
O conteúdo da nota e os nomes das vítimas está no perfil do Instagram da Associação- https://www.instagram.com/p/CNoJPhulZLj/?igshid=jmuj5vxyhsv4
ADEPOL emite nota de pesar pela morte da Agente de Polícia Civil Geysa
A Associação dos Delegados da Polícia Civil do RN emitiu nota de pesar pelo falecimento da agente de polícia aposentada Geysa Barbosa da Costa, 66 anos.
“Geysa Barbosa atuou na instituição de 1982 a 2011, tendo prestado relevantes trabalhos na Delegacia Geral de Polícia (DEGEPOL), na Corregedoria de Polícia e na Academia de Polícia.
Geysa Barbosa faleceu na madrugada desta segunda-feira (2), por complicações decorrentes da covid-19.
A todos os familiares, amigos e colegas de trabalho de Geysa Barbosa, a ADEPOL deseja força neste momento.”
Com informações das redes sociais da Adepol.
Presidente da AL garante apoio à manutenção do concurso da Polícia Civil
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), garantiu apoio para a manutenção do concurso da Polícia Civil nas datas previstas em edital. O certame está agendado para os dias 7 e 14 de março. Para evitar questionamentos jurídicos, um projeto de lei foi encaminhado para a Casa permitindo a realização do concurso durante a pandemia, o que seria proibido pelo decreto de calamidade prorrogado pelo Governo do Estado no início do ano.
O concurso da Polícia Civil do RN recebeu mais de 60 mil inscrições. O órgão está há mais de 10 anos sem realizar certames o que acabou reduzindo o efetivo de homens à disposição da Segurança Pública do Estado. Segundo números da Associação de Delegados da Polícia Civil do RN (Adepol), a atual quantidade de servidores do setor é correspondente apenas a 26% do necessário. Ou seja, das mais de 5 mil vagas disponíveis, apenas 1,3 mil estão ocupadas por servidores.
Com informações da Assessoria de Imprensa da Assembleia Legislativa RN
Adepol tem nova presidente no Rio Grande do Norte
A nova diretoria da Associação dos Delegados de Polícia Civil do RN (Adepol/RN) tomou posse na tarde de quarta-feira (01) em uma cerimônia simbólica, em razão das medidas contra a pandemia do coronavírus. Participaram da solenidade a nova presidente, delegada Taís Aires, o novo vice-presidente, delegado Gustavo Santanna, e a delegada que passou o cargo de presidente, Paoulla Maués. A cerimônia foi transmitida pelas redes sociais da associação e marcada pela despedida da delegada Paoulla e o compromisso de avanço da nova diretoria, no que diz respeito a conquistas para a classe.
Delegada Taís Aires eleita presidente da Adepol RN
A nova diretoria da Associação dos Delegados de Polícia Civil do RN (Adepol/RN) foi eleita na segunda-feira (16 de março), por aclamação. A chapa “Consolidar e Avançar”, única inscrita, teve voto positivo de todos os 87 delegados e delegadas que compareceram às três urnas instaladas em Natal, Caicó é Mossoró.
A nova presidente da Adepol/RN é a delegada Taís Aires, que há oito anos faz parte da instituição e atualmente compõe o quadro da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
“Foi exatamente participando da diretoria da Adepol que eu vi a importância de uma luta de classe. Aprendi muito principalmente sobre ser uma entidade que não só defende os interesses de seus associados, mas que tem uma consciência de seu papel na sociedade”, disse a delegada Taís, que já faz parte da diretoria da associação há dois mandatos.
Segundo a nova presidente, o nome da chapa é símbolo de como ela deve atuar nos próximos três anos. “A atual gestão adotou práticas incríveis, como a eleição da lista tríplice para a escolha da nova delgada-geral, a questão das pesquisas públicas, a excelente relação com outras entidades e instituições. E quando eu falo em avançar, é continuar com o bom trabalho, bem como iniciar a adequação do nosso estatuto, a regulamentação do nosso serviço extraordinário e utilizar ainda mais a Adepol para bem da sociedade”, disse.
A delegada Taís sucede a atual presidente, Paoulla Maués, que deve retornar à atividade policial, após três anos de mandato. “Desejo toda a sorte à nova mesa diretora. Temos uma nova presidente competente, atuante e querida pela classe. Tenho certeza de que irá representar muito bem os delegados e delegadas do nosso estado”, disse a delegada Paoulla.
A posse da nova diretoria estava marcada e organizada para o dia 03 de abril, mas por enquanto está suspensa, em virtude da pandemia do novo corona vírus, assim como as homenagens que iriam acontecer na ocasião. Durante a cerimônia, a Adepol iria entregar comendas a pessoas que colaboraram com o trabalho da instituição nos últimos três anos.
NOVA DIRETORIA DA ADEPOL
1. DIRETORIA EXECUTIVA
PRESIDENTE: Taís Aires Telino Marques da Costa
VICE PRESIDENTE: Gustavo Leite Santanna
1º SECRETÁRIO: Karla Viviane de Souza Rêgo
2º SECRETÁRIO: Renê Silva de Souza Lopes
1º DIRETOR DE DEFESA DE PRERROGATIVAS INSTITUCIONAIS: Cláudio Henrique Freitas de Oliveira
2º DIRETOR DE DEFESA DE PRERROGATIVAS INSTITUCIONAIS: Leonardo de Andrade Germano
3º DIRETOR DE DEFESA DE PRERROGATIVAS INSTITUCIONAIS: Rafael de Sá Leitão Câmara de Araújo
1º DIRETOR DO INTERIOR: Sandro Reges Souza Soares
2º DIRETOR DO INTERIOR: José Célio Oliveira Fonseca
3º DIRETOR DO INTERIOR: José Vieira de Castro
TESOUREIRO: Chrystian Cirino de Medeiros ok
DIRETOR JURÍDICO: Carlos Alberto Gonçalves Brandão Júnior
DIRETOR DE RELAÇÕES PÚBLICAS: Paoulla Benevides Maués de Castro
DIRETOR SOCIAL E DE ESPORTES: Matheus Barbosa Trindade
2. CONSELHO FISCAL
Anderson Dutra Tebaldi
Thyago Batista de Lima
Lenivaldo Pimentel
3. CONSELHO DE ÉTICA
Suêrda Valéria Maria de Araújo Cruz
Maria Iracema Gondim Lambert Moreira
Liana Carneiro Aragão
Dulcineia Maria Costa
Nivaldo Floripes Batista
Rafaela Ludimila Dantas
4. SUPLENTES
Virgínia Karla Gomes
João Paulo Pinho Cabral
(Com informações da Assessoria de Imprensa da Adepol RN)
Adepol RN emite nota e diz que ação do delegado foi irretocável
NOTA PÚBLICA
A Associação dos Delegados de Polícia Civil (ADEPOL/RN) vem a público prestar esclarecimentos acerca de notícias inverídicas que circulam pela internet, nas quais acusam um delegado de Polícia Civil de “negar direitos a bandidos presos “, “provocar” a nulidade de uma prisão em flagrante, além de, supostamente, ter violado o direito de três presos à assistência de um advogado.
Na última quarta-feira, três pessoas foram presas em flagrante pela polícia militar pelo fato de estarem na posse de 02 armas de fogo, diversos carregadores e munições de variados calibres, além de cédulas de dinheiro supostamente falsas, aparelhos celulares, balanças de precisão e, ainda, 150 quilos de droga escondidas em uma residência, em grande parte, embaixo do berço de uma criança.
No ato da prisão, segundo os policiais militares, além de uma das suspeitas ter desdenhando da ação policial, outras duas pessoas apareceram no local da ocorrência, apresentaram-se como advogados, e ainda deram fuga a uma outra suspeita que estava no local. Todos estes fatos estão transcritos pelo delegado, no Auto de Prisão em Flagrante.
Ocorre que, ao contrário do que foi noticiado, os três flagranteados foram assistidos integralmente por seus causídicos, sendo observados todos os direitos dos envolvidos.
Inclusive, após orientação recebida dos advogados, fizeram uso do direito ao silêncio durante o interrogatório.
No caso em tela, o delegado de Polícia apenas negou fundamentadamente, o pedido do advogado de fazer “quesitações” aos policiais que realizaram a prisão em flagrante, pois o Art. 7º, inciso XXI do Estatuto da OAB, deve ser interpretado de forma a garantir que o investigado, na fase pré-processual, seja devidamente assistido por seu advogado, não havendo qualquer menção expressa a prerrogativa de interferência em todos os depoimentos de testemunhas e vítimas durante a realização do flagrante ou no curso do inquérito policial.
Irretocável a postura do delegado de polícia que presidiu o flagrante em questão, tendo agido conforme suas convicções técnicas e jurídicas, fundamentando seus atos, em conformidade com a lei.
O entendimento em sentido contrário, traz grandes embaraços as investigações e constrangimentos desnecessários às vítimas e testemunhas. Imagine-se a reação de uma vítima de estupro sendo questionada pelo advogado do seu algoz, agindo no interesse do seu cliente? Com todo respeito ao posicionamento adotado na audiência de custódia – que acabou por anular toda a prisão em flagrante -, ainda que se vislumbrasse alguma ilegalidade no indeferimento das perguntas formuladas às testemunhas, permaneceria configurada uma situação em que estavam presentes os requisitos para a decretação de uma prisão preventiva, conforme representado pelo delegado, com base nos diversos elementos contidos no auto de prisão (depoimento dos policiais militares, vasta apreensão de material bélico e substâncias entorpecentes, por exemplo), não sendo razoável pôr em liberdade indivíduos de altíssima periculosidade, quando haviam outras alternativas legais menos danosas à sociedade e em conformidade aos anseios sociais.
Assim, os delegados de Polícia reafirmam o compromisso com a sociedade potiguar, exercendo suas atribuições com isenção e imparcialidade em todos os seus atos, em busca da verdade real, garantindo os direitos individuais de todo e qualquer preso em flagrante, respeitando as prerrogativas do advogado, porém preservando suas análises técnico-jurídicas, como lhe é garantida pela lei 12.830/2013, além de lutar incansavelmente no combate à criminalidade.
Por fim, é necessário que se diga que louvamos o trabalho da imprensa no auxílio à justiça e na manutenção à democracia no nosso país. Da mesma forma compreendemos a importância da democratização da informação, sendo um processo natural dos tempos atuais. Mas lamentamos a existência de veículos de credenciais jornalísticas duvidosas e objetivos não claros, que fazem juízo de valor em seu conteúdo, muitas vezes sequer citando fontes oficiais em seus noticiosos. Afinal, nos manuais de jornalismo e no cotidiano dos veículos de credibilidade, checar a informação, citar fontes oficiais e ouvir o outro lado da história são questões de praxe.
Associação dos delegados de Polícia Civil do RN.