Luiz Eduardo defende o Banco Central

No pronunciamento que fez durante a sessão plenária no Legislativo potiguar na manhã da terça-feira (18), o deputado Luiz Eduardo (SDD) afirmou que na sua opinião o que tem contribuído para a economia brasileira é a política executada pelo Banco Central.

“Vejo uma inércia do ministro da Fazenda em relação às contas públicas e o que tem salvo a nossa economia é o pulso e as atitudes do presidente do Banco Central, que tem segurado os juros para que a inflação não dispare”, afirmou.

Bazar Flor de Lis

Com corte menor, Selic mostra divisão na diretoria do Banco Central

O Comitê de Política Monetária (Copom), em decisão dividida, reduziu os juros em 0,25 ponto percentual, para 10,5% ao ano, na quarta-feira, 8. Essa foi a sétima queda consecutiva da Selic. A decisão era esperada pelo mercado, que passou a apostar em redução do ritmo de cortes após o governo mudar a meta fiscal e essa decisão afetar as expectativas de inflação.

A informação é da Revista Exame.

Gelo Camelo

Leia a explicação do Banco Central para baixar o juros em 0,5% e deixar a taxa em 12,25% ao mês

O ambiente externo mostra-se adverso, em função da elevação das taxas de juros de prazos mais longos nos Estados Unidos, da resiliência dos núcleos de inflação em níveis ainda elevados em diversos países e de novas tensões geopolíticas.  Os bancos centrais das principais economias permanecem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas em um ambiente marcado por pressões nos mercados de trabalho. O Comitê avalia que o cenário exige atenção e cautela por parte de países emergentes.

Em relação ao cenário doméstico, o conjunto dos indicadores de atividade econômica segue consistente com o cenário de desaceleração da economia nos próximos trimestres antecipado pelo Copom. A inflação cheia ao consumidor manteve trajetória de desinflação, mas segue acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta de inflação, enquanto as medidas mais recentes de inflação subjacente ainda se situam acima da meta para a inflação.

As expectativas de inflação para 2023, 2024 e 2025 apuradas pela pesquisa Focus encontram-se em torno de 4,6%, 3,9% e 3,5%, respectivamente.

As projeções de inflação do Copom em seu cenário de referência* situam-se em 4,7% em 2023, 3,6% em 2024 e 3,2% em 2025. As projeções para a inflação de preços administrados são de 9,3% em 2023, 5,0% em 2024 e 3,6% em 2025.

O Comitê ressalta que, em seus cenários para a inflação, permanecem fatores de risco em ambas as direções. Entre os riscos de alta para o cenário inflacionário e as expectativas de inflação, destacam-se (i) uma maior persistência das pressões inflacionárias globais; e (ii) uma maior resiliência na inflação de serviços do que a projetada em função de um hiato do produto mais apertado. Entre os riscos de baixa, ressaltam-se (i) uma desaceleração da atividade econômica global mais acentuada do que a projetada; e (ii) os impactos do aperto monetário sincronizado sobre a desinflação global se mostrarem mais fortes do que o esperado.  O Comitê avalia que a conjuntura, em particular devido ao cenário internacional, é mais incerta do que o usual e exige cautela na condução da política monetária.

Tendo em conta a importância da execução das metas fiscais já estabelecidas para a ancoragem das expectativas de inflação e, consequentemente, para a condução da política monetária, o Comitê reafirma a importância da firme persecução dessas metas.

Considerando a evolução do processo de desinflação, os cenários avaliados, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu reduzir a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para 12,25% a.a., e entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2024 e o de 2025. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego.

A conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento, expectativas de inflação com reancoragem apenas parcial e um cenário global desafiador, demanda serenidade e moderação na condução da política monetária. O Comitê reforça a necessidade de perseverar com uma política monetária contracionista até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas.

Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário. O Comitê enfatiza que a magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular daquelas de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.

Votaram por uma redução de 0,50 ponto percentual os seguintes membros do Comitê: Roberto de Oliveira Campos Neto (presidente), Ailton de Aquino Santos, Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Fernanda Magalhães Rumenos Guardado, Gabriel Muricca Galípolo, Maurício Costa de Moura, Otávio Ribeiro Damaso e Renato Dias de Brito Gomes.

* No cenário de referência, a trajetória para a taxa de juros é extraída da pesquisa Focus e a taxa de câmbio parte de USD/BRL 5,00, evoluindo segundo a paridade do poder de compra (PPC). O preço do petróleo segue aproximadamente a curva futura pelos próximos seis meses e passa a aumentar 2% ao ano posteriormente. Além disso, adota-se a hipótese de bandeira tarifária “verde” em dezembro de 2023, de 2024 e de 2025. O valor para o câmbio foi obtido pelo procedimento de arredondar a cotação média da taxa de câmbio USD/BRL observada nos dez dias úteis encerrados no último dia da semana anterior à da reunião do Copom, conforme anunciado no Relatório de Inflação de setembro de 2023.

Banco Central do Brasil

Bazar Flor de Lis

Indicado de Bolsonaro e criticado por Lula, Campos Neto é elogiado novamente no cenário internacional

A revista Latin Finance revelou os vencedores da premiação para os destaques na economia da América Latina e do Caribe e Roberto Campos Neto, pelo segundo ano consecutivo, se destacou entre os chefes de bancos centrais, segundo notícia divulgada pela Revista VEJA.

A VEJA traz também a informação de que Walter Molano, economista-chefe da BCP Securities, define a performance de Campos Neto como “de longe” a melhor entre os chefes de banco centrais da América Latina e Caribe. 

Campos Neto foi indicato pelo Governo Bolsonaro. O atual Govero, de Lula, não gosta dele e não vê a hora de substituí-lo.

Gelo Camelo

Consulta a dinheiro esquecido começa nesta terça; veja como fazer

A Folha de São Paulo divulgou notícia informando que a partir desta terça-feira (28), às 10h, os brasileiros vão poder consultar se têm dinheiro esquecido em instituições financeiras para resgate na nova rodada de saque aberta pelo Banco Central, por meio do SVR (Sistema de Valores a Receber), pelo endereço https://valoresareceber.bcb.gov.br.

Até 6 de março será permitido apenas fazer a consulta sobre os valores esquecidos, mas ainda não será possível acessar o sistema para resgatar o dinheiro.

Bazar Flor de Lis

Taxa Selic mantida em 13,75% ao ano

Em sua 252ª reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a taxa Selic em 13,75% a.a. Algumas das justificativas das medidas são que o ambiente externo segue marcado pela perspectiva de crescimento global abaixo do potencial no próximo ano, alta volatilidade nos ativos financeiros e um ambiente inflacionário pressionado, embora com sinais mais positivos na margem. A política monetária nos países avançados em direção a taxas restritivas e a maior sensibilidade dos mercados a fundamentos fiscais requerem maior cuidado por parte de países emergentes. Entretanto, dados recentes de atividade global têm sido relativamente resilientes e o relaxamento de restrições sanitárias na economia chinesa alivia a possibilidade de novas disrupções nas cadeias de suprimento globais.

Em relação à atividade econômica brasileira, o conjunto dos indicadores mais recentes segue corroborando o cenário de desaceleração esperado pelo Copom.

BANCO CENTRAL

Gelo Camelo

Inflação de 2022 seria 9% sem cortes de impostos, diz Campos Neto

Roberto Campos em foto de Foto Wilson Neto – Agência Brasil

A inflação teria fechado 2022 em 9% não fossem os cortes de impostos sobre combustíveis e energia elétrica, disse o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, na quinta-feira, 19. 

Em seminário promovido por uma universidade norte-americana, ele defendeu a autonomia do órgão.

Agência Brasil de Notícias

Bazar Flor de Lis

Banco Central altera regras de limites das operações via Pix

Banco Central anunciou atualizações das regras das transações via Pix. A partir do dia 2 de janeiro de 2023, os bancos não precisam mais impor limites de valor, apenas restrição por período de tempo. Antes da mudança, quem tinha um limite de R$ 1.000 por transação e R$ 3.000 por dia, por exemplo, precisava fazer três operações para movimentar o valor máximo diário. Agora, poderá fazer uma única transação de R$ 3.000. 

QUER SABER MAIS? Veja a notícia completa no site do Governo Federal. Clique Aqui

Gelo Camelo

Corte do juros pelo Banco Central é inócuo.

O Banco Central voltou a diminuir a taxa de juros ontem em 0,25%, diz a imprensa especializada.

Os jornais informam que o juro agora é de 13,75% ao ano.

Na vida real, porém, acho que é de 13,75% por dia.

Aqui para nós, corte de juro do Banco Central na vida do brasileiro parece medida inócua. Ao invés de diminuir na Taxa Selic, o que a gente queria mesmo é que os juros diminuíssem na compra da casa própria, no financiamento do carro, no cheque especial, no empréstimo bancário, no cartão de crédito…

 

 

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