Isenção para importações de até US$ 50 reduz crescimento do PIB e empregos no Brasil, diz FIERN

A Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN) fez publicação em seu site reproduzindo cálculo da CNI, a entidade maior das indústrias do Brasil, com dados que mostram prejuízo para o Brasil com a liberação de impostos para importações até 50 dólares.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) calcula que a isenção para as importações de até US$ 50 tem provocado um prejuízo muito grande para a economia e para a população. Em 10 anos, entre 2013 e 2022, as importações de pequeno valor saltaram de US$ 800 milhões para US$ 13,1 bilhões, montante que representou 4,4% do total de bens importados no ano passado.

O presidente da CNI explica que as importações isentas de bens de consumo de pequeno valor (até US$ 50) levam à redução das vendas de mercadorias produzidas por empresas nacionais. Somente, no ano passado, a CNI estima que essa queda tenha sido de US$ 13,1 bilhões. Como menos vendas, representam menos produção e menos crescimento, a entrada de produtos importados dentro da chancela de isentos reduziu em 0,7% do PIB de 2022.

Além disso, o Brasil deixou de criar 466,3 mil postos de trabalho, não gerou R$ 20,7 bilhões em massa salarial (equivalente a mais de 15,6 milhões de salários mínimos) e também não arrecadou R$ 6,4 bilhões em impostos.

Fiern

Bazar Flor de Lis

Atividade industrial segue sem força em maio, avalia CNI

A produção industrial subiu em maio de 2023, após um movimento de queda iniciado em setembro de 2022. Nesse período de oito meses, ocorreram sete quedas. De acordo com a Sondagem Industrial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI) o índice de evolução da produção ficou em 51,6 pontos, acima da linha divisória de 50 pontos, que separa a queda da alta da produção na comparação com o mês anterior. Foram ouvidos 1.677 empresários, entre 1º e 13 de junho.

A economista da CNI Cláudia Perdigão explica que a alta da atividade industrial foi registrada após uma série de resultados negativos, mas o índice é o menor dos últimos três anos para o mês de maio, o que indica atividade mais moderada na comparação com os anos anteriores.

CNI

Gelo Camelo

Alta carga tributária lidera ranking de problemas elencados por empresários

A elevada carga tributária voltou ao primeiro lugar no ranking dos principais problemas elencados por empresários do setor industrial brasileiro. A informação, um retrato do quarto trimestre de 2022, faz parte da última edição da pesquisa Sondagem Industrial, que fecha o ano e mostra a tendência da atividade industrial e as expectativas dos empresários por porte de empresa, região geográfica e setores de atividades das indústrias extrativa e de transformação. Com o retorno do problema para o primeiro lugar, a questão da falta ou alto custo de matérias-primas deixou de ocupar a liderança do ranking e passou a ser a segunda da lista.

Agência de Notícias da Indústria

Bazar Flor de Lis

Primeira mulher potiguar a receber Medalha da Ordem do Mérito Industrial da CNI

Conceição Tavares tem uma indústria em Parnamirim (Foto: Fiern)

A empresária Maria da Conceição Tavares será a primeira mulher do Rio Grande do Norte a receber a Medalha do Mérito da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a segunda nordestina homenageada com a honraria. Em abril deste ano, a CNI aprovou a entrega da Medalha à empresária potiguar, presidente do Sindicato de Material e Laminados Plásticos do RN (Sindiplast-RN) e uma das vice-presidentes da FIERN.

A entrega da Medalha a Conceição Tavares acontecerá na próxima quarta-feira (14), em evento no Versailles Recepções, em cerimônia restrita à Diretoria da FIERN.

Junto com o esposo Conceição fundou a Iplan Indústria de Plásticos Andrea, localizada em Parnamirim. A empresa é pioneira no estado na fabricação de mangueira de irrigação. Hoje, produz também para a área da construção civil.

A Medalha da Ordem do Mérito Industrial é a mais alta honraria aos empresários que contribuem para o fortalecimento da indústria nacional e para o crescimento sustentado da economia brasileira. Entre os empresários potiguares que já receberam a honraria estão Nevaldo Rocha, Orlando Gadelha Simas, José Nilson de Sá, Walter Byron Dore, Fernando Bezerra e Antônio Leite Jales. A primeira mulher do Nordeste a receber a comenda da CNI foi a cearense Yolanda Pontes Vidal Queiroz, em 2007.

Gelo Camelo

Indústria a favor de recriação de Ministério

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considera que a recriação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que está em estudo pelo Gabinete de Transição, é fundamental para a reversão do processo de desindustrialização ocorrido no Brasil nas últimas décadas. O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, defende que, uma vez recriado, o Ministério precisa ser forte o suficiente para viabilizar a construção de política industrial moderna, alinhada com as melhores práticas internacionais. Essas e várias outras medidas integram o Plano de Retomada da Indústria, elaborado pela Confederação, que foi entregue ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.

Com informações da FIERN.

Bazar Flor de Lis

Fiern repercute comunicado à nação da Confederação Nacional das Indústrias

A Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte reproduziu em seu site uma nota pública nacional da Confederação Nacional das Indústrias.

Eis a íntegra:

“O Brasil precisa de estabilidade política e econômica para voltar a crescer, gerar empregos e renda e melhorar a qualidade de vida dos brasileiros, especialmente dos mais de 14 milhões que sofrem com o desemprego.

Neste momento de incertezas e instabilidade, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e as Federações das Indústrias dos estados reiteram sua confiança nas instituições brasileiras. Temos a convicção de que os poderes da República serão capazes de solucionar a atual turbulência com serenidade, equilíbrio e espírito público, em estreita observância da Constituição Federal.

A indústria brasileira entende que não pode haver retrocessos nos avanços duramente conquistados nos últimos meses. Por isso, o Congresso Nacional precisa dar continuidade às reformas estruturais, que são fundamentais para recolocar o país no rumo certo.

As reformas trabalhista, previdenciária, tributária e política são imprescindíveis e têm de continuar avançando.

Acreditamos no futuro da nação. Temos certeza de que, com trabalho e perseverança, construiremos o país no qual os brasileiros merecem viver.

O Brasil não pode parar.
Robson Braga de Andrade
Presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI)”

Prédio da CNI - Brasília(DF), 14/03/2016

Prédio da CNI – Brasília(DF), 14/03/2016

Gelo Camelo