“A nosso ver, as medidas apontam em uma direção certa, que é a de reduzir os custos, inclusive financeiros, das empresas e facilitar o acesso ao crédito, além de criar facilidades para o aumento do consumo. No entanto, elas são muito superficiais e, no atual contexto, com endividamento nas alturas e taxas de desocupação muito altas, a tendência é que não surtam efeito prático de imediato. O que precisamos é avançar com as reformas estruturantes, como a da Previdência e, sobretudo, a Trabalhista e a Tributária. Estas, sim, unidas às medidas recém-aprovadas na PEC 55, poderão fazer com que o país volte ao rumo do crescimento e a gerar emprego e renda. Somente assim poderemos calçar em bases sólidas a saída das dificuldades econômicas que vivemos”.
(Foto: Moraes Neto).