1º Encontro Nacional de Direito Médico em Natal

Quando o Brasil inteiro discute o Programa “Mais Médicos”, Natal sedia o 1º Encontro Nacional de Direito Médico e se torna o centro das atenções dos profissionais de saúde de todo o país.

O 1º Encontro Nacional de Direito Médico reunirá palestrantes como os presidentes do Conselho Federal de Medicina, Roberto d’Avila, o ex-presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, o desembargador Miguel Kfouri Neto, o medico legista Genival Veloso, conhecido como a maior autoridade em medicina legal da América Latina, além do presidente do Instituto Brasileiro de Direito Médico, Raul Canal.

Temas como Lei do Ato Médico, Programa Mais Médicos, erro médico, responsabilidade médico-hospitalar, judicialização da saúde e contratação pelo serviço público vão estar em discussão esta semana em Natal.

O 1º Encontro Nacional de Direito Médico está  sendo realizado em 12 e 13 de setembro no Ocean Palace e reunirá, do Rio Grande do Norte, nomes como o procurador-geral do Estado, Miguel Josino, o Consultor-Geral José Marcelo, o presidente do Conselho Regional de Medicina, Jeancarlo Fernandes, o corregedor do CRM, Armando Vilar, o secretário estadual de saúde, Luís Roberto Fonseca, o procurador-geral do TCE, Luciano Ramos, a promotora Iara Pinheiro e o desembargador Virgílio Macedo.

Bazar Flor de Lis

Em Mossoró, promotor denúncia médico que não operou paciente. O paciente morreu.

A 5ª Promotoria de Justiça de Mossoró ingressou na Justiça com denúncia contra um médico por homicídio doloso. O profissional teria, durante um plantão, no Hospital Regional Tarcício Maia, se negado a realizar cirurgia e a paciente faleceu. O fato ocorreu em abril do ano passado e a denúncia foi protocolada ontem, dia 30/07/2013, na 1ª Vara Criminal.

O Promotor de Justiça Ítalo Moreira Martins denuncia à Justiça que “a análise dos autos evidencia que o acusado Gedegilson Galvão da Silva Moisés, após omissão dolosa, deu causa à morte da vítima Rita Maria Batista, ocorrida no dia 05 de abril de 2012, por volta das 09h, nas dependências do Hospital Regional Tarcísio Maia, nesta cidade, quando, pelas circunstâncias, ao se omitir, assumiu o risco de produzir na mesma o resultado morte. Evidencia-se, ainda, que o denunciado deveria e poderia ter agido para evitar o óbito, pois tinha o dever legal de cuidado para com a paciente, além de ter assumido a responsabilidade de impedir o resultado (morte)”.

O médico teria se negado a realizar a cirurgia porque já estava no final do plantão. Para o representante do Ministério Público Estadual, o acusado possuía a plena ciência da gravidade da situação, todavia, optou por não fazer a cirurgia por mera “justificativa” temporal, tendo em vista que iria prolongar a permanência no hospital, para além das 19h (quando terminaria o plantão).

Pelos elementos de prova dos autos, a demora na realização da cirurgia agravou o quadro de saúde da vítima, diminuiu as chances de êxito do procedimento e contribuiu para o falecimento da paciente. “Ao se omitir, quando deveria ter agido, demonstrou o denunciado pouco apreço pela vida humana, pois dolosamente assumiu o risco de produzir o resultado morte da vítima Rita Maria Batista”, apontou o Promotor de Justiça.

Prefeitura de Mossó

20 anos depois, suspeito de matar médico é capturado

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte anunciou ter prendido, no dia 15 deste mês, na cidade de Aracaruz/ES, o foragido Evaristo Mesquita de Figueiredo, vulgo “Tostão”, condenado pelo assassinato do médico Gentil Oliveira, morto há mais de 20 anos, na cidade de Alexandria/RN.

Segundo a Polícia, Evaristo estava usando nome falso de Marcus Nunes da Silva. Evaristo Mesquita será encaminhado para o Rio Grande do Norte por policiais da Delegacia de Capturas nos próximos dias.
Dizia que era Marcos, mas na verdade era Evaristo

Dizia que era Marcos, mas na verdade era Evaristo

Gelo Camelo