A taxa de desocupação subiu para 8,8% no primeiro trimestre frente ao trimestre anterior e essa expansão foi disseminada por 16 unidades da federação. Nos demais estados, a taxa ficou estável. Na mesma comparação, a desocupação cresceu em todas as grandes regiões, com destaque para o Nordeste, onde a taxa aumentou 1,4 p.p. e chegou a 12,2%. Os dados são do resultado trimestral da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada no dia 18 pelo IBGE.
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Com empregos perdidos pela Pandemia, cerca de R$ 63,4 milhões deixaram de circular no RN, aponta análise da Fecomércio
Natal (RN), 30 de julho de 2021 – De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, divulgados ontem (29), o Rio Grande do Norte encerrou o primeiro semestre com alta na geração de empregos, somando 12,3 mil carteiras assinadas. Apesar de animador, o número representa um déficit de cerca de 6,2 mil empregos formais, em relação ao mesmo período do ano passado.
Considerando o salário médio do trabalhador potiguar com carteira assinada, na casa dos R$ 1,7 mil, estas vagas perdidas representaram um total de R$ 10,6 milhões a menos, por mês, em massa salarial disponível no mercado potiguar. No acumulado do semestre, são cerca de R$ 63,4 milhões que deixaram de circular.
Presidente da Fecomércio RN, o empresário Marcelo Queiroz destacou que esse indicador mostra um pouco dos impactos causados pela Pandemia na economia do estado. “Estamos iniciando o processo de superação de uma crise sem precedentes e que certamente ainda demandará muita articulação e trabalho para ser superada. Eu tenho destacado a importância e o potencial do setor de Serviços nesse contexto de recuperação, especialmente nas atividades ligadas ao Turismo e na área de Eventos, algo que foi confirmado pelos dados do Caged”, afirmou.
Com um saldo de 9.360 vagas, o setor de Serviços recuperou, com folga, os 6.001 empregos perdidos entre janeiro e junho de 2020, dando uma contribuição substancial para o saldo positivo do primeiro semestre no estado. Somente em junho, foram 2.068 novos empregos no setor, representando mais de 43% do total das novas carteiras assinadas no RN.
O setor de Comércio perdeu 4.064 empregos no primeiro semestre de 2020, e, neste primeiro semestre de 2021, teve saldo positivo de 3.775 vagas, registrando saldo negativo de apenas 289 postos.
Segundo Marcelo Queiroz, o momento é de concentrar esforços e estabelecer parcerias e ações para apoio ao empresário neste momento de retomada. “Através da Fecomércio, estamos buscando ampliação de parcerias e construção de novos caminhos. Temos buscado o Governo, o segmento bancário, retomado parcerias internacionais, bem como estruturado projetos com foco na promoção da inovação e competitividade de nichos empresariais e regiões específicas do estado, além de apoiar diversas ações para o fortalecimento do Turismo. Somente com iniciativas efetivas, ampliaremos o ritmo de crescimento das atividades econômicas e recuperamos os impactos deixados pela Pandemia”, finalizou.
Com informações da Fecomércio RN
Tomba Farias defende reabertura de bares e restaurantes
Em pronunciamento durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa, na quarta-feira (5), o deputado Tomba Farias (PSDB) cobrou do Governo do Estado a reabertura dos bares e restaurantes do Estado, bem como a comercialização – pelos mesmos – de bebidas alcoólicas.
De acordo com o parlamentar, o desemprego e a crise financeira ocasionados pelo fechamento dos estabelecimentos, face ao decreto que estabelece o funcionamento das atividades comerciais, precisam ser solucionados com brevidade.
“Apelo para que essa determinação seja revista com urgência pela governadora para que bares e restaurantes possam voltar a funcionar e sobreviver. Os donos não aguentam mais. O Rio Grande do Norte é o único estado do Nordeste que continua com esses estabelecimentos fechados e proibidos de vender bebida alcoólica. É preciso, como nunca, que o Governo dê uma oportunidade ao turismo. A quebradeira e o desemprego estão fora de controle”, disse Tomba, reforçando a necessidade de obediência aos protocolos de segurança.
Medo do desemprego é o maior em 20 anos
A Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte publicou em seu site de notícias na segunda-feira, 9 de janeiro, que os brasileiros continuam preocupados com a possibilidade de perder o emprego. O Índice de Medo do Desemprego voltou a subir e alcançou 64,8 pontos em dezembro, valor 3,6 pontos maior que o de setembro. Com isso, o indicador fechou o ano muito acima da média histórica de 48,4 pontos, informa a pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 6 de janeiro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na comparação com dezembro de 2015, o índice também aumentou 3,6 pontos. O indicador varia de zero a cem pontos e, quanto mais alto, maior é o medo do desemprego.
“O índice de dezembro é um dos mais elevados desde 1996, quando a pesquisa começou a ser feita”, observa o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca.