MOSSORÓ – Câmara Municipal prorroga medidas contra coronavírus

A Câmara Municipal de Mossoró prorrogou a suspensão das atividades presenciais até o dia 17 de março. A decisão segue os decretos estaduais e municipais para controle do coronavírus no município de Mossoró.

Pelo Ato da Presidência, as sessões ordinárias continuarão ocorrendo de forma remota e o acesso ao prédio do Poder Legislativo Mossoroense continuará restrito.

Os servidores que precisam exercer as atividades de forma presencial continuarão seguindo todas as medidas de prevenção ao contágio como uso obrigatório de máscaras tipo cirúrgica e distanciamento físico no local de trabalho.

Gelo Camelo

Lawrence defende os restaurantes e alerta que prejuízos podem levar setor à falência

Lawrence Amorim é presidente da Câmara Municipal de Mossoró

No cenário nacional, a pandemia do novo coronavírus tem ocupado os principais espaços de debates. Diante do quadro de preocupação, não poderia ser diferente no plenário da Câmara Municipal de Mossoró. E um dos vereadores a levantar o tema na sessão da quarta-feira, 10, foi o presidente da casa, Lawrence Amorim (Solidariedade). O foco central de sua fala diz respeito aos prejuízos que afetam o setor de alimentação, com a sequência de decretos anunciados pelo Governo Estadual.

O momento, lembrou o vereador, é delicado. “Há um aumento no número de casos em todo o Estado. A cidade de Mossoró naturalmente recebe pacientes de todas as cidades da região. Agora estamos recebendo também pacientes acometidos pela Covid-19, vindos da grande Natal”, acrescentou.

Ao mesmo tempo em que reconhece o trabalho dos profissionais da linha de frente, Lawrence faz também um apelo para que os decretos estaduais sejam discutidos com os representantes dos municípios. O presidente da Câmara defende que é necessário fazer uma análise sobre como amenizar os prejuízos de restaurantes e lanchonetes. “Hoje, de acordo com o decreto, estes estabelecimentos são obrigados a fechar mais cedo durante a semana e não podem abrir no domingo”.

Para Lawrence, a medida correta seria incentivar o uso de máscaras, álcool em gel e fiscalizar os estabelecimentos para que estes não provoquem aglomeração. “Vários setores investiram em protocolos de higiene e agora não podem funcionar. Enquanto isso, a feira continua aglomerando, as casas lotéricas, bancos e supermercados funcionam e aglomeram”, lamentou.

O vereador alerta que os prejuízos serão incalculáveis se nada for feito. Citou inclusive que alguns estabelecimentos já começam a demitir e, por exemplo, o Hotel Thermas, que reabriu recentemente, já vive a possibilidade de novo fechamento. “No Ceará, por exemplo, existe um auxílio emergencial do governo local para o setor de alimentos e, sem essa ajuda no Rio Grande Norte, não tem como garantir a sobrevivência do setor”, reforçou.

Bazar Flor de Lis