Deputados de oposição rejeitam projeto que aumenta imposto no Rio Grande do Norte

Relatório do deputado Coronel Azevedo foi contra o aumento de impostos

A Comissão de Fiscalização e Finanças (CFF) da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) rejeitou na quarta-feira (22) o projeto que visa aumentar o imposto estadual ICMS em 20% por tempo indeterminado a partir do ano que vem, por maioria de votos.

Sem essa aprovação, o ICMS em 2024 fica em 18% no RN.

O relator do projeto foi o Coronel Azevedo, que rejeitou o aumento de imposto. Depois dele acompanharam o posicionamento pela rejeição da matéria os deputados José Dias (PSDB), Luiz Eduardo (SDD), Tomba Farias (PSDB) e Nelter Queiroz (PSDB).

Por outro lado, votaram contra o relatório e favor do imposto os deputados George Soares (PV) e Isolda Dantas (PT), ficando registrado o placar final de 5 x 2.

Apesar da derrota na comissão, aliados do Governo vão tentar reverter a situação e aprovar o aumento do imposto no plenário. Para isso, vão recorrer para a presidência pautar o projeto mesmo ele tendo sido derrubado na comissão de finanças em caráter terminativo.

Gelo Camelo

“Não vou ceder à chantagem”, diz Luiz Eduardo sobre estratégia do Governo para aumentar impostos no RN

O deputado estadual Luiz Eduardo declarou que não vai ceder ao que chamou de chantagens do Governo Fátima para aumentar impostos no Rio Grande do Norte. Segundo o deputado, as empresas de Natal já não suportam mais pagar tantos impostos.

“Fátima tinha duas opções quando foi eleita Governadora: modernizar a máquina pública, diminuir despesas e equilibrar as finanças do Estado, ou, fazer acordos politiqueiros e inchar o Estado cobrando mais impostos e entregando serviços de péssima qualidade. Como todos sabemos ela escolheu a segunda.”

“Não posso me juntar a um movimento que vai gerar desemprego e fechamento de empresas. Não vou ceder as chantagens. Fátima covardemente coloca os servidores com escudo para se proteger da própria incompetência. O governo da Fátima surpreendeu a população ao anunciar a suspensão dos concursos públicos e reajustes salariais para os servidores estaduais. Essa medida drástica tem sido interpretada como uma estratégia para exercer pressão sobre os deputados estaduais, colocando-os em uma posição delicada , para aumentar a alíquota do ICMS de 18% para 20%, sou totalmente contra o aumento de imposto.

Bazar Flor de Lis

“Ela quer tirar do seu bolso o dinheiro de comprar a sua comida e pagar a sua água”, explica deputado do RN

Deputado Azevedo é contra aumento de imposto: “será a repetição do desastre”

O Governo do PT do Rio Grande do Norte, administrado pela governador Fátima Bezerra, enviou para a Assembleia Legislativa um projeto de lei aumentando de 18% para 20% o imposto ICMS de 2024 no Rio Grande do Norte.

Para conseguir aumentar o imposto o Governo Fátima terá que convencer os deputados a aprovar a lei. Um dos deputados contra é o Coronel Azevedo, que explicou ontem sua posição sobre o assunto, mostrando um gráfico da Federação do Comércio e dizendo que o aumento será um desastre.

Gelo Camelo

Deputada Cristiane reafirma ser contra aumento de impostos ambicionado pelo Governo do Estado

A deputada estadual Cristiane Dantas (SDD) reforçou seu posicionamento contrário ao projeto do Executivo que visa manter em 20%, de modo permanente, o ICMS a partir de 2024 no Rio Grande do Norte.

A parlamentar destacou que o RN tem registrado aumento na arrecadação em relação ao ano passado e afirmou que a manutenção da alíquota não resolve os problemas financeiros do Estado e ainda dificulta a geração de emprego e renda.

“Nós precisamos de medidas que solucionem a máquina pública e a população não pode, mais uma vez, continuar pagando essa conta. Nós precisamos, sim, ter os investimentos devidos na saúde, nas estradas, na segurança, na educação, porque hoje tudo está um caos”, declarou a parlamentar na terça-feira (07).

Bazar Flor de Lis

Abrasel RN se posiciona contra imposto de 20% desejado pelo Governo do Estado

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no RN, Abrasel, divulgou nota contra a alíquota de 20% que o Governo do RN ambiciona manter durante o ano de 2024 contra a economia do RN.

“A Abrasel vem por meio desta nota expressar nossa profunda preocupação e desacordo com o projeto de lei enviado a esta casa pelo do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, que visa manter a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em 20%. Tal decisão impactará negativamente a vida de todos os cidadãos do estado e prejudicará significativamente o desenvolvimento econômico da região.

Tomamos conhecimento do fato apenas pela imprensa, na última sexta-feira, o que causou ainda mais surpresa, visto que sempre estivemos abertos ao diálogo com o Governo Estadual.

Esta medida prejudica a competitividade das empresas do Rio Grande do Norte, tornando produtos e serviços mais caros, o que afasta investimentos e leva ao fechamento de empresas já existentes.

Além disso, sobrecarrega os cidadãos com custos adicionais, afetando diretamente o poder de compra e a qualidade de vida da população.

O ICMS é um dos principais tributos estaduais e possui grande relevância na economia local. No entanto, a manutenção de uma alíquota tão elevada como 20% é excessivamente onerosa para os contribuintes, incluindo empresas e consumidores, dificultando a atividade econômica e, consequentemente, a geração de empregos e o crescimento do estado.

É fundamental que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte considere os impactos negativos dessa proposta e avalie alternativas que possam equilibrar as finanças estaduais sem prejudicar de maneira desproporcional a sociedade. A busca por medidas fiscais mais equilibradas e justas é essencial para promover o crescimento econômico, a geração de empregos e o bem-estar de todos os cidadãos.

Portanto, insisto a Assembleia Legislativa a realizar uma análise detalhada dessa questão, ouvindo a sociedade, especialistas e setores envolvidos, a fim de buscar soluções que possam atender às necessidades financeiras do estado sem sobrecarregar injustamente a população.

Atenciosamente,

Paolo Passariello

Presidente do Conselho de Administração da Abrasel no Rio Grande do Norte.”

Gelo Camelo

Fecomércio RN repudia aumento do ICMS desejado pelo Governo do RN

“Mais uma vez com surpresa, a Fecomércio RN tomou conhecimento, por meio da imprensa, do envio à Assembleia Legislativa, pelo Governo do Estado, de um projeto de Lei que mantém a alíquota do ICMS em 20%. 

Nossa entidade tem buscado manter uma postura propositiva, de diálogo aberto e construção de soluções. Lamentamos que o Setor Produtivo não tenha sido novamente ouvido pelo executivo estadual no contexto desta medida. 

Considerando o impacto de tal projeto para a sociedade como um todo, seus efeitos para o ambiente do empreendedorismo, consumo das famílias e manutenção de empregos no nosso estado, enviamos documento a todos os deputados, solicitando que este tema possa ser debatido com profundidade junto a todas as esferas impactadas. 

A Fecomércio RN tem todo interesse de contribuir e participar ativamente desta discussão na casa legislativa estadual, pois, na condição de legal representante dos segmentos do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, somos contrários à manutenção dessa alíquota. 

Dados da própria Sefaz-RN mostram que, em doze meses, não houve perda efetiva de ICMS no contexto global, visto que, apesar da queda de R$ 366 milhões na arrecadação das “Blue Chips”, houve aumento de R$ 617 milhões no total. Ou seja, o crescimento nos demais segmentos deixou um saldo superior a R$ 250 milhões, mais que suficiente para a compensação. 

Aumento de imposto se reflete diretamente em diminuição de consumo. Vivemos em contexto do crescimento de endividamento e inadimplência da população potiguar, tendo o nosso estado apresentado resultados acima da média nacional nestes itens.  

É urgente um olhar mais amplo e profundo, que permita medidas sustentáveis e que não penalizem a população, como tem acontecido. A sociedade não suporta mais pagar essa conta!”

Fecomércio RN

Bazar Flor de Lis

Fecomércio RN também é contra ICMS de 20% desejado pelo Governo Fátima: “perda de competitividade”

“A Fecomércio Rio Grande do Norte, na condição de principal entidade representativa do segmento do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do estado, manifesta surpresa e perplexidade com o anúncio recente da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-RN) acerca da intenção de manter a alíquota de 20% do ICMS no RN, em 2024. 

Como viemos alertando, nosso estado perde competitividade. Nosso vizinho, a Paraíba, apesar da recente aprovação no aumento da alíquota para o ano que vem, anunciou no início deste ano um conjunto de medidas de incentivo fiscal, reduções, isenções de impostos e de inovação, o que já tem se refletido na geração de empregos e crescimento da economia.

Enquanto isso, no Rio Grande do Norte, estamos pagando o preço do aumento de impostos desde abril.  Também vale frisar que, mesmo com pequenas altas no saldo de empregos formais calculado pelo Caged, até agosto, o cenário aponta que fecharemos 2023 abaixo dos resultados de 2022.  

Além disso, no primeiro semestre, somente em Natal, os percentuais de endividamento das famílias chegaram a 88% e de inadimplência a 47%, acima das médias nacionais, segundo estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). 

Dados da própria Sefaz-RN mostram que, em doze meses, não houve perda efetiva de arrecadação de ICMS no contexto global, visto que, apesar da queda de R$ 366 milhões na arrecadação das “Blue Chips” (telecomunicações, combustíveis e energia elétrica), houve aumento de R$ 617 milhões na arrecadação total, ou seja, o crescimento nos demais segmentos da arrecadação deixou um saldo superior a R$ 250 milhões, mais que suficiente para a compensação. 

Além disso, ontem (04), o Senado aprovou uma PEC que destina R$ 10 bilhões a serem repassados antecipadamente este ano aos estados ainda a título de compensação pela perda de receita provocada pela redução do ICMS incidente sobre combustíveis, vigente de junho a dezembro de 2022 (PLP 136/2023). O RN deve ficar com cerca de R$ 350 milhões deste valor, dos quais cerca de R$ 90 milhões devem ir para os municípios e os R$ 260 milhões restante ficar com o estado.  

Por fim, entendemos que é preciso que o Congresso se posicione com brevidade e, se for o caso, esclareça melhor a regra de transição proposta na Reforma Tributária, relativas ao IBS e CBS, e sobretudo as compensações previstas para serem custeadas com o Fundo de Equalização. Caso os recursos estimados para esse Fundo sejam suficientes para manter os níveis de arrecadação com o ICMS atual quando da implantação do IBS, não há motivos para a correria dos estados na busca por aumentar as suas alíquotas modais.  

Por outro lado, se os recursos não forem suficientes, parece ainda mais imperativo que o Senado debata um modelo que não estimule esta alta generalizada das alíquotas modais que, na prática, acabam por elevar sobremaneira a carga tributária do país. 

É sabido que o aumento da carga tributária gera, em consequência, a elevação dos preços dos produtos e serviços, reduzindo, sintomaticamente, os níveis de consumo. Tudo isso, infelizmente, levará à queda na arrecadação tributária do estado, em sentido totalmente inverso ao pretendido. 

Com esse cenário posto, os principais penalizados serão os consumidores e os empregos do Rio Grande do Norte. “

Gelo Camelo

Em 5 vezes

O Governo do Estado divulgou ter chegado a um acordo com a Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) para o pagamento de R$ 12,6 milhões da compensação referente à queda de arrecadação do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), conforme disposto nas leis complementares federais 192/22 e 194/22, que reduziu as alíquotas incidentes sobre a comercialização dos combustíveis e dos serviços de energia elétrica, telecomunicações e transportes.

Em reunião, realizada na tarde de quinta-feira (17), ficou acertado que a quitação da compensação será feita em cinco parcelas, conforme acertado anteriormente, sendo que a primeira, no valor de R$ 2,4 milhões, será depositada nesta sexta-feira (18).

Bazar Flor de Lis

Tem alguma coisa errada

O CDL Natal fez postagem em seu site com uma notícia curiosa, atribuída ao Confaz e à Tribuna do Norte.

A manchete da notícia diz que a Receita de ICMS do RN vai a R$ 3,81 bilhões, no primeiro semestre de 2023, e tem segunda maior alta do País.

E continua…

O Rio Grande do Norte registrou o 2º maior aumento na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do País no primeiro semestre deste ano, de acordo com dados do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). No RN, a receita com o imposto subiu em 6,38%: passando de R$ 3,59 bilhões no primeiro semestre do ano passado para R$ 3,81 bilhões no mesmo recorte deste ano. Em abril, o Governo do Estado subiu a alíquota modal do ICMS de 18% para 20%. Considerando os seis primeiros meses deste ano, o RN teve uma média mensal de arrecadação de R$ 636,64 milhões. No ano passado, a média era de R$ 598,43 milhões.

Enquanto a notícia diz que a receita do ICMS do RN vai bem, sendo a segunda maior do país, no dia-a-dia a gente sabe que a população do Estado sofre ardentemente com os problemas na saúde pública, gemendo em macas nos corredores do Walfredo Gurgel.

Tem algo errado.

CDL Natal

Gelo Camelo

Luiz Eduardo cobra redução de impostos ao Governo do Estado

O deputado Luiz Eduardo (SDD) voltou a questionar o aumento da alíquota de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Rio Grande do Norte, em vigor desde abril deste ano. Segundo o parlamentar, a majoração tem que ser revogada diante da homologação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da reposição no valor de R$ 250 milhões do Governo Federal ao Estado.

“Até onde sei, o aumento da alíquota do ICMS ficou consignado à homologação da reposição das perdas ao Estado. Sendo assim, já que a reposição foi homologada, o Governo do Estado tem que revogar esse aumento imediatamente, diminuindo o impacto no preço dos combustíveis e de todo o mercado”, ponderou Luiz Eduardo.

Bazar Flor de Lis